Para Edivan Amorim, Jackson é um político "frustrado" e "manhoso"
Publicado em 21 de maio de 2013
Por Jornal Do Dia
O presidente do PTB/SE Edivan Amorim rebateu com bom humor as críticas feitas a ele na sexta-feira, 17, através do Twitter, pelo vice-governador Jackson Barreto (PMDB) – definido pelo empresário, no encontro de jornalistas denominado "Cabaré de Quinta", como um político ultrapassado – e apresentou documentos através dos quais desmente a afirmação do peemedebista de que possuiria condenação judicial a sete anos de cadeia, no caso do Escândalo do Banestado, do Paraná. Para Edivan Amorim, as seguidas derrotas teriam provocado grande frustração política em Jackson Barreto, motivo para a intempestiva reação.
Por meio da conta pessoal que mantém no microblog, o vice-governador afirmou que queria "ser ultrapassado, mas não um trapaceiro com condenação na Justiça, como Edivan Amorim, que possui uma sentença que o condena a sete anos de cadeia, no caso do Banestado, do Paraná". O petebista respondeu que, "até cair eletrocutado no processo de privatização da Energipe por Albano Franco, a quem tratava com adjetivos toscos, Jackson Barreto era um cara bem gozado, que muita gente ria e achava graça das chacotas feitas por ele contra os adversários, mas que eu, particularmente, sempre achei tudo aquilo muita fechação".
O empresário disse ainda que, com o tempo, Jackson Barreto acabou frustrado em função das seguidas derrotas políticas sofridas, motivo para fazer dele um polemista sem causa: "Quis ser senador, não foi eleito. Buscou levantar o PMDB em 2008 e em 2012 e tudo que conseguiu foi meia dúzia de prefeituras. Tentou em 2010 eleger um aliado próximo deputado estadual, mas o cabra amargou uma segunda suplência. Agora, quer porque quer, antecipar o mando nos cofres estaduais e só ouve ‘não’ como resposta. Essas coisas exasperam a qualquer um."
Edivan Amorim reafirmou ainda que Jackson Barreto se faz de desinformado na questão do processo que o envolvia ao Escândalo do Banestado. "Ele sabe muito bem que há cinco anos fui absolvido nessa causa por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça (STF). Aliás, o banco foi obrigado a me pagar uma indenização por danos morais, não apenas pelo desgaste sofrido no processo, mas também pelo fato de a denúncia vazia ter prejudicado um negócio que empregava centenas de trabalhadores. Ao contrário de Jackson Barreto, eu sou ficha limpa. Enquanto ele responde a uma carrada de processos judiciais, a maioria deles por atos de desonestidade e esperteza com o dinheiro público, eu não tenho nenhum", garantiu.