Policial é baleado em assalto no Augusto Franco

Gabriel Damásio
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A polícia procura por dois casais que assaltaram uma casa que funciona como joalheria na rua Lealdo Ferreira de Melo, Conjunto Augusto Franco (zona sul de Aracaju), e balearam um agente de polícia de prenome Luiz Carlos, lotado na 4ª Delegacia Metropolitana (4ª DM). O crime aconteceu por volta das 11h de ontem, quando os assaltantes chegaram ao local em um carro VW Fox preto e se passaram por clientes antes de anunciar o assalto. O agente foi ferido com um tiro na perna enquanto chegava à loja e teve sua arma, uma pistola calibre 40, roubada pelos criminosos.

O assalto foi registrado pelo circuito interno de TV da joalheria, que mostra o momento em que um dos casais chega ao local, pede para olhar algumas joias e, depois de cerca de um minuto, anuncia o assalto. Enquanto o homem e toma uma vendedora como refém, agarrando-a pelo pescoço e colocando uma arma contra a cabeça, a parceira chama o segundo casal envolvido e começa a recolher várias joias, dinheiro e objetos – cujo valor não foi contabilizado. Toda a ação durou aproximadamente três minutos.

Segundo o delegado Marcos Garcia, da 4ª DM, Luiz Carlos chegava de carro à casa e decidiu agir quando viu um dos assaltantes saindo de lá. "No momento em que ele desceu do carro, ele se deparou com um indivíduo armado saindo da joalheria. Ele rapidamente sacou a pistola dele e deu voz de prisão ao indivíduo. Só que ele não imaginava que tinha ali um segundo elemento. E quando ele viu o policial abordando o parceiro, efetuou vários disparos e o atingiu na perna", contou Garcia, confirmando ainda que o agente é plantonista da 4ª DM e estava de folga na hora do assalto.

Os casais fugiram no Fox preto, que segundo testemunhas tem placas de final 3051. Policiais civis e militares baseados na 4ª DM foram rapidamente avisados e iniciaram várias buscas, com apoio de outras equipes e de um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) que sobrevoou o conjunto. O policial baleado, por sua vez, foi socorrido elevado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde passou o resto do dia em observação médica. De acordo com Garcia, o tiro atravessou a perna do agente e não ficou alojado. "O policial ficou vulnerável, mas, graças a Deus, ele não corre risco de morte", resumiu.
A funcionária tomada como refém não ficou ferida, mas ficou muito abalada com o assalto. Já a garagem da casa-joalheria ficou com várias marcas de tiros nas paredes e no portão. O assalto deve ser investigado pela própria 4ª DM, que pede informações de pessoas que possam reconhecer os envolvidos no assalto. Qualquer denúncia pode ser informada pelo Disque-Denúncia (181).