Terça, 11 De Fevereiro De 2025
       
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PROFESSORES INICIAM NOVA PARALISAÇÃO PELO PISO


Publicado em 04 de junho de 2013
Por Jornal Do Dia


PROFESSORES NA ENTRADA DO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA NO PRIMEIRO DIA DE GREVE

Depois da assembleia, os professores foram caminhando para a Assembleia Legislativa

Mais uma greve iniciou ontem. Dessa vez boa parte dos 12 mil professores da rede pública de ensino cruzaram os braços por tempo indeterminado. Segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), o magistério perdeu a paciência com a falta de resposta do governo sobre o reajuste do piso dos anos de 2012 e 2013 e eles não tiveram outra saída a não ser paralisar as atividades.

Eles se reúnem hoje, 4, na frente da sede da Secretaria de Estado da Fazenda para pedir  uma audiência com o secretário Oliveira Junior. "Solicitamos que as negociações sejam abertas", disse um dos dirigentes do Sintese, Roberto Silva. Às 9h30, a direção do Sindicato segue para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde haverá audiência com o presidente da instituição. "Vamos solicitar que a prestação de contas do Governo seja realizada de forma correta", contou Silva.

Ele ainda denunciou que o Governo burla a prestação de contas junto ao TCE, pois declara o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o que eleva para 48,80% da Lei de Responsabilidade Fiscal. Sem o IR, o percentual cai para 43%. "O IRRF não deve ser computado, dessa forma é viável que o reajuste dos professores aconteça", esclarece o diretor do Sintese.

A instituição sindical fez um estudo onde ficou comprovado que de janeiro a abril deste ano a receita do Estado foi de R$ 306 milhões e a folha dos professores foi de R$ 158 milhões, o que mais uma vez comprova que é possível o reajuste da categoria. Na quinta-feira, dia 6, os professores se reúnem para nova assembleia.

Servidores gerais – 22 dias de paralisação completam hoje, terça-feira, a greve dos servidores gerais do Estado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase), Waldir Rodrigues, a data de retorno quem decide é o Governo do Estado. Para ele esse dia deve demorar a acontecer, já que não há diálogo. "O Governo não está dando importância aos problemas que a greve provoca, pois ainda não nos chamou para conversar", destacou.

A avaliação da direção do Sintrase é que a greve está forte, principalmente nos locais de atendimento ao público como os Centros de Atendimento aos Cidadãos, os técnicos da fazenda e outros servidores da área administrativa. Desde ontem, 3, o Sintrase conta com uma ajuda extra, pois decretaram greve os servidores do Detran e professores. "Temos aproximadamente 12 mil servidores da administração geral, desse total, 2 mil pararam as atividades. Se não formos atendidos pelo governador, a expectativa é de conseguirmos mais trabalhadores se juntando a nós", avaliou Waldir.

Uma série de atos acontece ao longo da semana, promovidos pelo Sindicato. A chamada Onda Amarela estará nos seguintes locais:
3 de junho – visita a 378 escolas da rede estadual de ensino e aos Centros de Atendimento ao Cidadão
4 de junho – Ato – Regional Centro-Sul, em Tobias Barreto
5 de junho – Visita às secretárias, autarquias e fundações
6 de junho – Ato Regional Norte, em própria
7 de junho – Ato Regional Alto Sertão, em Nossa Senhora da Glória

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