Sergipe não tem nenhum caso suspeito de ebola
Publicado em 14 de outubro de 2014
Por Jornal Do Dia
Mesmo com a possibilidade quase nula de Sergipe ter um caso suspeito de Ebola, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), já definiu a logística de atendimento para os pacientes com suspeita da doença. As principais orientações do protocolo são o isolamento e a transferência do paciente para unidades de referência.
Sergipe não registrou nenhum caso suspeito de Ebola, mas os técnicos da SES vêm trabalhando de forma preventiva, participando semanalmente de vídeo-conferências com técnicos do Ministério da Saúde e atualizando os municípios sobre as medidas e informações.
Em caso de suspeita, o paciente já fica isolado, temporariamente, na unidade em que der entrada, seja ela uma Unidade Básica de Saúde, um Hospital ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), conforme orientação do Ministério da Saúde, e, a depender dos sintomas e do quadro geral, ele será transferido para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), que é a unidade de referência para o Ebola no Estado, ou direto para o hospital de referência nacional que é o Instituto Nacional de Epidemiologia Evandro Chagas do Rio de Janeiro (Hospital da Fiocruz). Esse procedimento é definido de imediato junto com o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Saúde (CIEVS) da SES e o Ministério da Saúde, a partir da suspeita e do estado geral desse paciente.
"Antes de qualquer coisa, precisamos definir o que são considerados casos suspeitos. Os casos suspeitos são pessoas vindas de um dos países africanos com a epidemia e que apresentam febre súbita, podendo ser acompanhada de hemorragia, vômito e diarreia. A pessoa tem que ter procedência de até 21 dias de Guiné, Serra Leoa e Libéria. O profissional de saúde de qualquer unidade suspeitando do caso isola preventivamente esse paciente e entra em contato imediato com o CIEVS que, junto com o Ministério da Saúde, avalia se o caso de fato é suspeito. É tudo muito rápido. Confirmada a suspeita, esse paciente será transferido para o Huse ou direto para o Rio de Janeiro, o que será definido pelo próprio Ministério da Saúde", explica Daniela Pizzi, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Saúde (CIEVS) da SES.