Homem é morto depois de matar a esposa e incendiar a casa, o casal morava em São Cristóvão.
Suspeito pela morte de mulher morre ao reagir a ação policial
Publicado em 03 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se
Gabriel Damásio
Uma tragédia ocorrida na tarde de ontem chocou os moradores do Loteamento Madre Paulina, no Rosa Elze, em São Cristóvão (Grande Aracaju). Por volta das 17h de ontem, a dona-de-casa Franciane Luzia Alves Tavares, 36 anos, foi assassinada a facadas pelo próprio marido, o comerciante Dionny Santos, 37, que ainda colocou fogo na própria casa. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito foi morto ao tentar esfaquear um agente do Departamento de Narcóticos (Denarc), que reagiu ao ataque.
As circunstâncias que levaram ao crime ainda não estão claras, pois a vizinhança relatou não ter ouvido gritos ou discussões dentro da casa onde tudo aconteceu. A situação só foi percebida quando os vizinhos ouviram um barulho de briga e gritos de socorro. Era Franciane, que estava sendo atacada e sofria os primeiros golpes de faca. Dionny, depois de atacar a mulher, teria quebrado um vidro da casa e ateado fogo em um dos cômodos. Em seguida, ele voltou a esfaquear a mulher.
A Polícia Militar foi chamada por alguns vizinhos e uma equipe da 1ª Companhia Independente da PM (1ª CIPM) estava a caminho do Madre Paulina, mas uma equipe de agentes do Denarc já estava no bairro, em outras diligências de rotina. Os policiais foram avisados por testemunhas que um homem transtornado tinha acabado de assassinar a mulher. Ao chegar no local, um agente conseguiu entrar no quintal dos fundos da casa por um terreno lateral e viu que Dionny ainda estava golpeando o corpo de Luzia, que já estava morta.
A SSP confirmou, em nota, que o agressor avançou contra o policial, que reagiu disparando-lhe um tiro. O suspeito não resistiu e morreu. Outras equipes da PM e das Civil chegaram ao local para dar apoio à ocorrência, enquanto o Corpo de Bombeiros enviou uma equipe para apagar o incêndio. Os corpos foram recolhidos à noite pelo Instituto Médico-Legal (IML). O casal tinha um filho de sete anos, que foi levado para a casa de parentes.