Quarta, 26 De Março De 2025
       
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Sergipe volta a registrar um elevado índice de casos e mortes


Publicado em 01 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Gabriel Damásio

O alerta para o aumento de casos de Covid-19 em Sergipe, provocado pela variante Ômicron, permaneceu aceso, com o acréscimo de 9.388 casos da doença em uma semana. Os dados são dos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que registraram uma disparada na soma diária de casos. A constatação vem no momento em que o Estado discute a adoção de medidas restritivas para coibir a realização de festas, eventos e aglomerações durante o carnaval – cuja decisão deve ser divulgada hoje pelo governo do estado.
Até a terça-feira passada, os dados diários giravam em torno de 600 casos. Na quarta-feira, foram 1.259 infecções confirmadas, contra 1.864 da sexta, 1.226 do sábado, 1.869 do domingo e 1.549 de ontem. Apesar de ainda não haver confirmações oficiais por exames de amostras enviadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), a SES acredita que essa disparada dos casos é culpa da nova variante. “A gente sabe que, quando esse vírus começa a ser transmitido em um local, rapidamente ele se espalha por toda a região. Essa característica explosiva de casos, essa transmissão muito fácil, é sim atribuída a circulação da variante ômicron”, explicou o infectologista Marco Aurélio Góes, diretor de Vigilância em Saúde da SES.
Por consequência, os dados trouxeram ainda um aumento nos números de mortes e de internações de pacientes com coronavírus. No boletim de ontem, foram confirmados cinco óbitos, contra uma média diária de uma morte. Já o balanço das UTIs e enfermarias nas unidades de saúde de Sergipe apontam que estão internados no momento 123 pacientes, sendo 47 na rede pública e 76 na rede privada.No entanto, esses aumentos acontecem em uma proporção muito menor do que o crescimento dos casos. Isto porque, segundo as autoridades de saúde, quase toda a população sergipana está imunizada com as vacinas anti-Covid, e a maioria das mortes e casos graves se dá com pessoas que não se vacinaram ou deixaram de completar o ciclo vacinal.
“O processo de vacinação salva vidas. A vacina não impede que a pessoa pegue o vírus e que ela o transmita. Ela simplesmente induz o organismo à formação dos anticorpos, e esses anticorpos são as armas de defesa que nós temos para que, quando a gente entrar em contato real com o vírus, a gente consegui lutar com um arsenal maior”, define o professor Lysandro Borges, coordenador da Força-Tarefa contra a Covid da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Além de tomar a segunda dose e a dose de reforço da vacina, o que reduz as chances de internação em até 80%, a recomendação é para que as pessoas mantenham os protocolos de prevenção contra a disseminação do vírus, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização constante das mãos.

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