Vazamento de água em rua pode provocar o desabamento de casas

Milton Alves Júnior

Seis residências localizadas no bairro Novo Paraíso, região oeste de Aracaju, precisaram ser interditadas na madrugada de ontem após apresentar indícios de vulnerabilidade estrutural e, consequentemente, possibilidade de colapso. A interdição temporária foi assinada por técnicos da Secretaria Municipal da Defesa Social e Cidadania (Semdec), ligados à Defesa Civil, após os próprios moradores terem observado rachaduras atípicas nas casas. A princípio, um vazamento em tubulação da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), é apresentado como principal motivo para o dano das residências. Peritos envolvidos no estudo garantem que as rachaduras não foram provocadas pela chuva predominante na capital sergipana.
Conforme revelado pelo órgão municipal de fiscalização e proteção, o primeiro pedido de assistência técnica foi registrado ainda na tarde da última terça-feira (22), quando uma equipe foi desligada até o local indicado. Por observar que o vazamento na tubulação da Deso poderia estar verdadeiramente impactando na segurança das casas, a Defesa Civil Municipal entrou em contato com o departamento de engenharia da Companhia de Saneamento a fim de solicitar a participação do órgão estadual nos estudos. A Prefeitura de Aracaju destacou, por meio de nota pública divulgada na manhã de ontem, que todos os moradores residentes nas áreas de risco estão sendo acompanhados pela Assistência Social do município.
“Além do órgão ligado à Secretaria Municipal da Defesa Social e Cidadania (Semdec), a Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju também prestou atendimento no local. Seis casas, sendo uma desocupada, apresentaram comprometimento. Quatro famílias foram atendidas e encaminhadas para o CRAS da região. A quinta família ficará na casa de parentes”, informou a Defesa Civil. Não foi informado quando outras vistorias serão realizadas, tampouco uma possível data para que as famílias sejam autorizadas a retornar para as respectivas residências. A Deso declarou que deu início ao processo de reparo do vazamento, bem como colaborando com as análises técnicas coordenadas pela Defesa Civil.