A duplicação da BR-101

O Brasil pode dar certo. A convicção expressado presidente Lula, em visita a Sergipe, busca no chamado desenvolvimentismo uma solução para as urgências nacionais. A referida doutrina econômica prega o investimento quase que sem medidas, a fim de promover a geração de emprego e renda. Não é só lero-lero, conversa de político, promessa de campanha. Milhares de obras interrompidas ao longo dos últimos já foram retomadas.
“O país voltou a funcionar. Vim aqui em Maruim para anunciar que as 14 mil de obras que ficaram paradas nos últimos seis anos vão voltar a funcionar porque o Brasil precisa crescer, gerar emprego, gerar renda, gerar consumo, gerar melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse Lula na visita.
A duplicação da BR-101, o trecho compreendido entre Laranjeiras e Maruim, está entre as obras retomadas.
Longe de ser concluída, a duplicação da BR-101 já dura mais de uma década, a previsão mais otimista era de conclusão ainda em 2018. Mas, aparentemente, uma espécie de maldição paira sobre toda e qualquer obra realizada às margens da rodovia. Nesse intervalo, milhões em recursos públicos foram consumidos sem nenhum resultado. Por enquanto, a obra só produziu perdas, incômodo e prejuízo.
Não há obra mais cara do que uma obra interrompida, que joga dinheiro pelo ralo há muitos anos sem gerar benefícios sociais. Que a duplicação da 101, portanto, seja a primeira e ter tantas obras necessárias para o crescimento do Brasil.