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A importância política de uma primeira-dama


Publicado em 24 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se


* Antônia Amorosa

 

O Estado de Sergipe possui em seus registros até a atualidade, 47 mulheres que ocuparam o papel desafiador de representar no cenário político, não apenas de esposa de um gestor, como também da mulher disponível à missão dobrada de representar todas as mulheres sergipanas tendo um olhar sensível para as causas sociais. Embora não tenha acompanhado o trabalho de personalidades como Hildete Falcão Batista e Maria Virgínia Leite Franco, suas ações atravessaram gerações.
Pude acompanhar algumas atividades públicas de 5 delas – Maria do Carmo Nascimento Alves que atuou em nível estadual (1983/1987;1991/1995;2003/2007) e no município de Aracaju (1975/1979;2013/2017), desempenhando não apenas um trabalho de relevância pública, como inspirou outras personalidades a seguirem o mesmo caminho. O volume dos seus serviços em prol do povo sergipano mais carente lhe concedeu longevidade como senadora da república por três mandatos.
A antiga LBA avançou em várias ações através do trabalho de Ana Luiza Dortas Valadares (1987/1991). Sempre discreta, Ana Luíza cumpriu com dedicação a sua missão, onde tive o prazer de conviver, mesmo que por pouco tempo, testemunhando sua habilidade e metodologia democrática. Não tive a mesma convivência direta com a primeira-dama, Leonor Franco (1995/2003), embora tenha acompanhado de forma distante, suas atividades que influenciaram decisivamente em diversas ações na perspectiva de gestão.
A jovem Eliane Aquino inaugurou um novo estilo de gestão como primeira-dama, modernizando projetos de políticas públicas, abrindo novos diálogos com a sociedade sergipana e se consolidando, à época, como uma figura política de destaque, despontando como uma liderança feminina.
A chegada da 47ª primeira-dama, a Sra. Érica Lima Cavalcante Mitidieri, dentro dos moldes de pesquisa histórica, amplia de forma inaugural ações estratégicas, combatendo de frente, nos quatro cantos do estado, programas que visa reduzir os números que coloca Sergipe em linha acentuada, na faixa da pobreza. A atual primeira-dama não se apega aos padrões engessados – recicla, inova, molda equipes técnicas que consigam produzir resultados com celeridade e permanência. A secretaria de ação social lida com os setores mais críticos da sociedade, no âmbito da proteção aos recém-nascidos, crianças, mulheres, famílias e pessoas com alta vulnerabilidade. E a atual primeira-dama tem demonstrado uma dinâmica que nos remete ao estilo vigilante de Maria do Carmo e a visão moderna de Eliane Aquino. Ela traz esta junção sem possuir semelhança com nenhuma delas, tendo uma identidade própria e um modo de fazer política com visíveis resultados.
Deste modo, vale destacar a importância do papel político das primeiras-damas, na história de Sergipe, e destas mulheres que influenciaram avanços em políticas de gestão. E que ninguém ignore a relevância do papel da atual gestora, Érica Mitidieri, que tem revelado aptidões políticas e caminhos abertos para ocupar, no futuro, quem sabe, qualquer mandato.

 

* Antônia Amorosa, membro das Academias Itabaianense e Aracajuana de Letras. Cantora, compositora.

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