**PUBLICIDADE
Publicidade

A tempestade Textor e a instabilidade no Botafogo


Publicado em 12 de fevereiro de 2025
Por Jornal Do Dia Se


* Antonio Passos

 

É evidente o benefício alcançado por alguns clubes em decorrência do modelo empresarial e transnacional que tomou conta do futebol brasileiro.
Talvez o caso mais emblemático no Brasil seja o do Botafogo. O time que andava mergulhado em uma infinita crise, foi resgatado das cinzas por John Textor.
O investidor estadunidense injetou rios de dinheiro na equipe da estrela solitária e trouxe de volta momentos de glória que antes pareciam inalcançáveis para a torcida.
O ano de 2024 foi mágico, com as conquistas do Brasileirão e da Copa Libertadores da América. Tudo coroado com o resgate da lendária camisa 7, vestida de novo por um craque.
A numeração consagrada por Garrincha e Jairzinho encontrou em Luiz Henrique um autêntico herdeiro. Isso foi uma cereja no bolo das glórias do ano passado.
Entretanto, o que começa a chamar a atenção no modelo praticado por Textor é um frenético vai e vem de atletas, atendendo aos interesses comerciais do investidor.
Agora mesmo, no início de 2025, os indícios são de que o Botafogo está atolado. A quantidade de negociações anunciadas, venda e compra de atletas, é alucinante.
Artur, trazido para vestir a camisa 7, exibe uma feição de muito empenho. Porém, está claro que apenas vontade e correria não serão suficientes para manter o nível da linha sucessória.
John Textor tem outros clubes de futebol pelo mundo afora na carteira de investimentos dele. O Botafogo tornou-se uma peça nesse conglomerado.
Outro caso com alguma semelhança é o Bahia. Uma vez anexado pelo Manchester City, dizia-se que seria imbatível no Brasil. Até agora isso não aconteceu.
Oxalá o desembarque desses megainvestidores no nosso futebol não repita a passagem da companhia bananeira por Macondo!

 

* Antonio Passos é jornalista

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade