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Ainda a Ciência
Publicado em 15 de março de 2022
Por Jornal Do Dia Se
Sergipe não é uma ilha. E, como parte do mundo, está sujeito a todas as vantagens e todos os apuros implicados nas trocas globais. Há dois anos, quando o primeiro caso de covid-19 foi registrado no estado, soou o alarme. Sem as providências necessárias para regular o fluxo nas divisas locais, sem as restrições necessárias às atividade comerciais e a aglomeração de pessoas, o pior poderia ocorrer. Desde então, mesmo com todos os cuidados impostos pelas autoridades, milhares de sergipanos perderam a vida, derrubados pelo vírus.
Tudo indica, após 24 meses de rotina suspensa, o pior já passou. Hoje, já há quem cogite abolir o uso de máscaras, talvez precipitadamente. É preciso lembrar, contudo, daqueles que se foram, nem que seja em números de fria estatística, em respeito às vítimas da pandemia e a dor de seus familiares.
Dados do boletim epidemiológico elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde apontam que, desde o início da pandemia, 322.803 pessoas testaram positivo para a doença. Entre estas, 6.288 sucumbiram ante a letalidade do vírus. É também por respeito a estes que as precauções cabíveis devem ser mantidas, enquanto os especialistas julgarem necessário.
Ainda a Ciência. Foi o conhecimento produzido pelas universidades, a pesquisa, o saber tão maltratado pelo presidente Jair Bolsonaro que forneceu as respostas esperadas pela população e governos dos quatro cantos do mundo. A prescrição de cloroquina, ao contrário, respondeu apenas aos delírios dos ideólogos mais radicais. Felizmente, a razão prevaleceu e há de seguir prevalecendo, desafiando o obscurantismo, lançando luz sobre as trevas.