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Às claras
Publicado em 03 de setembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se
“A Justiça Eleitoral atua de forma pública, transparente.”
Passo a passo, os ritos democráticos avançam – alheios a acenos golpistas. Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral realizou cerimônia de assinatura digital e lacre das urnas eletrônicas. A solenidade foi prestigiada por diversas entidades da sociedade civil, um público recorde.
Na oportunidade, coube ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, lembrar que não há sala escura para contagem de votos na sede do tribunal. A transparência é um dos pilares do sistema. Em tal âmbito, o sigilo está restrito ao voto.
“A Justiça Eleitoral atua de forma pública, transparente”, afiança o ministro. Ele responde, assim, a esdrúxula campanha de desinformação promovida pelo presidente Jair Bolsonaro. Os diversos episódios em que o presidente lançou dúvidas infundadas sobre s urnas eletrônicas e o sistema de votação brasileiro não precisam ser mencionados mais uma vez. O escândalo se mantém vivo na memória de cada eleitor, por força de vergonha.
Em outro contexto, a cerimônia de assinatura e lacre das urnas ocorreria sem merecer grande atenção, simples etapa técnica e burocrática. Trata-se de um evento realizado a cada eleição, a conclusão do desenvolvimento e inspeção dos sistemas eleitorais. Durante a cerimônia, técnicos do TSE compilam as versões definitivas de todos os programas e apresentam o resultado final para uma última conferência das entidades fiscalizadoras.
Dadas as ameaças recentes, convém sublinhar: O procedimento é realizado há anos, desde a implantação do sistema eletrônico de votação, sem um único evento de fraude – Tudo às claras!