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As trabalhadoras em Sergipe


Publicado em 12 de abril de 2025
Por Jornal Do Dia Se


Na realidade, a disparidade salarial entre homens e mulheres é gritante

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Doa a quem doer, o feminismo é das grandes pedras de toque do pensamento contemporâneo. E há razões bastante justas para que seja assim.
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Há quem desacredite as justas reivindicações por igualdade de gênero no mercado de trabalho, por exemplo, sob o argumento de que esta questão já teria sido superada na prática. Quem pensa assim precisa se ater a fontes mais confiáveis de informação, procurar enxergar além do próprio umbigo. Na realidade, a disparidade salarial entre homens e mulheres é gritante.
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Dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgados pelo Governo Federal apontam que a separação entre o salário de homens e mulheres diminuiu em Sergipe. Desde a última pesquisa, em setembro de 2024, a diferença caiu em 0,15%. Em 2024, homens recebiam 16,04% a mais. Agora, a defasagem é de 15,89%. De acordo com o relatório, a média salarial de mulheres em Sergipe é de R$ 2.587,91, contra R$ 3.076,85 dos homens.
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Na letra da Lei, a mulher brasileira é senhora de todos os direitos. Na prática, contudo, no dia a dia das jornadas duplas de trabalho, em ambiente doméstico e profissional, a equidade salarial não passa de letra morta, muitas vezes. Razão pela qual todo esforço no sentido de conhecer a realidade, a fim de promover a igualdade, será sempre bem-vindo.
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