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Bons pagadores


Publicado em 08 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


Sergipe tem uma das menores dívidas e teria recursos extras para infraestrutura e educação

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Bons pagadores, os nordestinos exigem o devido reconhecimento do governo federal. Reunidos em Brasília, os governadores da região historicamente mais maltratada do país articulam recompensas para a palavra sempre honrada, sem arrodeios.
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Governadores do NE discutem com Senado fundo para estados em dia com a União. Sergipe tem uma das menores dívidas e teria recursos extras para infraestrutura e educação.
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Entre as reivindicações, os governadores pediram mudanças no critério de fundo de equalização proposto para beneficiar estados com endividamento baixo, como é o caso de Sergipe, e que as dívidas dos estados com instituições privadas também possam ser renegociadas.
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Pelo projeto, estados poderão entregar ativos próprios e, em contrapartida, ter um abatimento na taxa de indexação da dívida, que hoje equivale ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4%. Parte da dívida também poderá ser convertida em investimentos. Porém, nem todos os estados têm dívidas altas e ativos para entregar à União. Por isso, Pacheco propôs um fundo de equalização das dívidas, composto pelo equivalente a 1% dos juros que os estados pagariam à União. Os governadores do Nordeste reivindicam que esse percentual seja alterado para 2%.
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Segundo os antigos, mais vale a esperança tarde do que o desengano cedo. A sentença soa um tanto conformista. Mas, para os governadores nordestinos, a articulação em Brasília, via Senado, tem o brilho de uma luz no fim do túnel. Luz essa que se precisa se converter em ações concretas, crédito e recursos, a fim de garantir o equilíbrio desejável do pacto federativo e reparar a dívida histórica da União com a injustiçada população do nordeste.
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