Cachaça não é água

Há quem aguarde a chegada do período carnavalesco o ano inteiro, contando os dias para cair na gandaia. Outros contam com o feriado para passar mais tempo com a família. De um modo ou de outro, uma coisa é certa: não se pode descuidar do corpo porque, independente do programa escolhido, a rotina da maioria das pessoas é afetada pela folga no calendário, mas a maioria retorna ao batente na quarta-feira de cinzas.
Os cuidados com o corpo e alimentação são indispensáveis. Quem se expõe muito ao sol, pulando Carnaval ou aproveitando o feriado na praia, deve tomar cuidados com a carga de radiação solar, mais intensa do que o corpo pode aguentar, mesmo sob o resguardo indispensável do sombreiro e o filtro solar. A recomendação dos médicos é que as pessoas consumam bastante líquido, como água e sucos de frutas diuréticas – abacaxi, melancia ou melão – o dia todo. O Carnaval é celebrado durante o período mais quente do ano, e isso também precisa ser levado em conta. Estamos em pleno verão.
Para a maioria dos foliões, contudo, o carnaval é embalado mesmo a álcool. Problema nenhum, desde que a hidratação não seja descuidada, e os mais festeiros se mantenham longe do volante. O Jornal do Dia vem insistindo na advertência: No Carnaval, os 66 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras assistem a todo o tipo violência. Nas rodovias estaduais não é diferente.
No fim das contas, tudo está resumido em uma marchinha que tem presença garantida no repertório de qualquer bandinha de frevo. Nessas horas, melhor não ignorar o apelo deliberado das campanhas educativas. Se beber, não dirija. Cachaça não é água, não.