Cartelas, dinheiro e documentos apreendidos com o colombiano
Colombiano é denunciado por agiotagem e preso em Itabaiana
Publicado em 14 de julho de 2015
Por Jornal Do Dia
Mais um estrangeiro foi preso por prática de agiotagem contra pequenos comerciantes em Sergipe. Desta vez, o caso é apurado pela Delegacia Regional de Itabaiana (Agreste). Policiais civis prenderam em flagrante o colombiano Jhonata Fernando Contrera Saavedra, 25 anos, que foi flagrado enquanto cobrava dinheiro de lojistas em um mercado público na cidade serrana.
Segundo o delegado regional Marcelo Hercos Lyrio, a ação ocorreu após a equipe ter recebido, por meio de denúncias anônimas, a informação sobre um estrangeiro que estaria emprestando dinheiro a juros muito altos e extorquindo os comerciantes do mercado local. De acordo com o delegado, a denúncia foi decorrente da divulgação da Operação Banco da Colômbia, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira e que resultou na prisão de John Edinson Galvis Salazar, o "Pablo", em um condomínio da zona sul de Aracaju.
De posse das informações, os policiais civis foram ao local informado e flagraram o exato momento em que Jhonata Fernando recebia R$ 1.300,00 de um comerciante, relativos a um empréstimo concedido a 20% de juros pelo suspeito. Com ele, foram apreendidos cartões de crédito, fichas de pessoas que pegaram dinheiro emprestado com valores e um caderno contendo toda a movimentação financeira oriunda da pratica ilícita, além de uma pequena porção de maconha para uso.
O caso foi encaminhado para a Delegacia Regional de Itabaiana, onde, segundo levantamentos preliminares, há informações de que o conduzido seria membro de uma associação criminosa internacional. A Polícia Federal também deve ser comunicada do caso. Em reportagem na edição deste domingo, o JORNAL DO DIA informou que a PF quer investigar a presença de outros estrangeiros, principalmente colombianos e supostamente ligados a grandes quadrilhas do país vizinho, sob a suspeita de fornecerem empréstimos a juros extorsivos para lojistas do comércio de Aracaju. Outros três colombianos investigados continuam foragidos.