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Concurso sob suspeita


Publicado em 13 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se


Até que tudo seja esclarecido e nova decisão seja tomada, o concurso está suspenso

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As suspeitas lançadas sobre o concurso da Polícia Militar realizado em Sergipe são, ao menos, razoáveis. Fosse diferente, a Justiça não teria atendido a ação movida por uma candidata reprovada no Teste de Aptidão Física, sob a alegação da falta de objetividade e transparência. Assim, até que tudo seja esclarecido e nova decisão seja tomada, o concurso está suspenso.
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Após a decisão da Justiça, a Polícia Militar fechou-se em copas e se recusa a comentar o assunto. A Secretaria de Estado da Administração do governo de Sergipe, responsável pelo certame, disse por sua vez que ainda não foi notificada pelo TJSE. O Instituto Selecon, banca organizadora do concurso, garante que o TAF foi conduzido com total lisura e que possui provas documentais para contestar todas as alegações apresentadas pela candidata.
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Não seria a primeira vez, contudo, que a banca responsável pela realização do concurso incorre nas ilegalidades denunciadas agora, razão pela qual o concurso da Polícia Penal de Minas Gerais foi anulado pelo Tribunal de Justiça daquele estado.
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Na decisão de 3 de novembro de 2022, a juíza Janete Gomes Moreira concluiu que a atuação de examinadores – aliada à negativa de acesso às filmagens – feriu frontalmente os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade, determinando a reaplicação do teste por nova banca avaliadora.
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Seria bom o governo do estado examinar o histórico das bancas examinadoras em novas oportunidades. A judicialização do concurso da PM, por exemplo, provoca um desgaste desnecessário sobre a feliz iniciativa de reforçar os quadros do funcionalismo.
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