Segunda, 12 De Maio De 2025
       
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Dedos cruzados


Publicado em 08 de fevereiro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Depois de tantas idas e vindas, fica até difícil de acre-
ditar. Ontem, o Departamento Nacional de Infraes-
trutura e Transportes (DNIT) afiançou a intenção de destinar recursos para a realização do Projeto Executivo da duplicação da BR-101 Sul, de Estância até a divisa com a Bahia, em Cristinápolis, e o Projeto Executivo da duplicação da BR-235, de Aracaju até o trevo de Ribeirópolis. Dedos cruzados, portanto.
O Jornal do Dia já contou essa história: para realizar uma obra relativamente simples, duplicando um pequeno trecho de rodovia, pouco mais de 50 quilômetros, o governador de Sergipe teve de se abalar até Brasília, procurar o ministro dos Transportes em pessoa, convencê-lo da importância da empreitada, contratar estudos de viabilidade e torcer para não encontrar nenhuma pedra no meio do caminho. Uma via-crúcis que ajuda a explicar o péssimo estado das estradas por onde trafega a riqueza nacional, Brasil afora.
O esforço aqui mencionado foi realizado em favor da BR-235. Deu em nada. No que diz respeito à penúria das rodovias federais que cortam o estado, no entanto, o maior emblema é ainda a BR-101. Ninguém questiona a necessidade da obra e os reflexos positivos derivados de sua conclusão, incluindo a preservação de vidas. Mas sem recursos em caixa para tocar a empreitada, os entes públicos empurram a situação com a barriga.
A duplicação da BR-101 já dura maia de uma década. A previsão mais otimista era de conclusão ainda em 2018. Mas, aparentemente, uma espécie de maldição paira sobre toda e qualquer obra realizada às margens da rodovia. Nesse intervalo, milhões em recursos públicos foram consumidos sem nenhum resultado. Por enquanto, a obra só produziu perdas, incômodo e prejuízo.

Depois de tantas idas e vindas, fica até difícil de acre- ditar. Ontem, o Departamento Nacional de Infraes- trutura e Transportes (DNIT) afiançou a intenção de destinar recursos para a realização do Projeto Executivo da duplicação da BR-101 Sul, de Estância até a divisa com a Bahia, em Cristinápolis, e o Projeto Executivo da duplicação da BR-235, de Aracaju até o trevo de Ribeirópolis. Dedos cruzados, portanto.
O Jornal do Dia já contou essa história: para realizar uma obra relativamente simples, duplicando um pequeno trecho de rodovia, pouco mais de 50 quilômetros, o governador de Sergipe teve de se abalar até Brasília, procurar o ministro dos Transportes em pessoa, convencê-lo da importância da empreitada, contratar estudos de viabilidade e torcer para não encontrar nenhuma pedra no meio do caminho. Uma via-crúcis que ajuda a explicar o péssimo estado das estradas por onde trafega a riqueza nacional, Brasil afora.
O esforço aqui mencionado foi realizado em favor da BR-235. Deu em nada. No que diz respeito à penúria das rodovias federais que cortam o estado, no entanto, o maior emblema é ainda a BR-101. Ninguém questiona a necessidade da obra e os reflexos positivos derivados de sua conclusão, incluindo a preservação de vidas. Mas sem recursos em caixa para tocar a empreitada, os entes públicos empurram a situação com a barriga.
A duplicação da BR-101 já dura maia de uma década. A previsão mais otimista era de conclusão ainda em 2018. Mas, aparentemente, uma espécie de maldição paira sobre toda e qualquer obra realizada às margens da rodovia. Nesse intervalo, milhões em recursos públicos foram consumidos sem nenhum resultado. Por enquanto, a obra só produziu perdas, incômodo e prejuízo.

 

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