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Dia de Finados movimenta comércio de flores


Publicado em 01 de novembro de 2014
Por Jornal Do Dia


PASSARELA DAS FLORES, NO MERCADO MUNICIPAL: DIA DE FINADOS É UMA DAS PRINCIPAIS DATAS PARA OS COMERCIANTES

Milton Alves Júnior
miltonalvesjunior@jornaldodiase.com.br

Preços estagnados e melhores facilidades de pagamento têm contribuído para que centenas de sergipanos busquem os fornecimentos de velas e flores naturais no Centro de Aracaju. Nesta véspera do tradicional Dia dos Finados, a perspectiva dos comerciantes é que as vendas registrem até 15% de aumento se comparado com o mesmo período do ano passado. Apesar de o fator cronológico ser fundamental para esse progresso – a cada ano mais pessoas morrem e mais familiares buscam velas e flores em memória do ente querido – os vendedores já acreditavam em uma evolução econômica mais singela, algo que giraria em torno dos 8%. Diante desse vasto movimento de consumidores, seis caminhões extras de flores foram encomendados e chegaram à capital na tarde de ontem.

O mesmo registro positivo identificado pelos vendedores até o final da manhã de ontem, em Aracaju, também tem impulsionado essa mesma aceleração no varejo em outros municípios que formam a Grande Aracaju, a exemplo de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Itaporanga D’Ajuda. Das seis cargas encomendadas no início dessa semana, duas foram para atender a demanda de micro e grandes empresários que atuam nos municípios que compõem a região. Itabaiana, por sua vez, também necessitou de parte desses produtos tão procurados nessa época do ano. Paralelo as vendas na passarela das flores, localizada nas proximidades dos mercados municipais, o consumidor pode adquirir também nas intermediações dos cemitérios onde centenas de ambulantes peregrinam desde a última quarta-feira.

Com preços, tipos e modelo para todos os gostos, os comerciantes esperam reduzir o estoque em pelo menos 80%. Para Lucinete dos Santos, é preciso que os aracajuanos antecipem as compras para evitar possíveis preços mais altos, ou falta de um determinado tipo de vegetação de sua preferência. "Trabalho com essas vendas há mais de 15 anos e realmente 2014 está surpreendendo com o aumento. Muita gente deixa as compras para a última hora e as vezes esse relaxamento acaba em problema. As rosas e flores do campo saem mais rápido e são aquelas com preços melhores. Deixar para última hora pode ser que encontrem outros preços já que as flores mais baratinhas já tenham se esgotado", declarou.

A fim de evitar filas e perda de tempo, alguns aracajuanos se anteciparam e na tarde de ontem foram às compras. Esse é o caso da enfermeira Ana Stela que, aproveitando a folga de ontem concedida a todos os servidores da Prefeitura de Aracaju, antecipou as visitas aos pais e aquisição de flores. Segundo ela, domingo é o típico dia no qual os cemitérios ficam repletos de pessoas. "Com esse calor forte e o monte de gente que entra e sai toda hora, eu preferi comprar logo minhas flores e daqui vou levar para meus pais. Terei mais tempo para passar minha mensagem para eles e dizer que estou lá pra agradecer por tudo que me fizeram enquanto vivos", afirmou.

Já na Rua Santa Rosa, localizada a poucos metros da passarela das flores, a procura por velas é cada vez mais intensa. Considerado o segundo item mais vendido no país nas vésperas do dia 02 de novembro, este produto é comercializado com preços que variam entre R$ 1 e R$ 25. O conjunto com seis unidades de espessura e tamanho pequeno são repassados em média por R$ 4. O reajuste dos preços foi considerado pequeno, uma variação de R$ 0,25 para mais.

Confiante no sucesso das vendas, o micro empresário Leonel Batista Neto espera vender mais de 1.200 unidades até a tarde de hoje. Segundo contabilidade pessoal, até à tarde de ontem foram pouco mais de 700 produtos revendidos. "Estou esperando que esse sábado seja o diferencial realmente. Ano passado vendi 850 velas, entre pequenas e grandes. Esse ano já cheguei perto e espero que hoje a gente consiga vender entre 200 e 400 pacotes já que os preços estão bons mesmo", disse.
Questionado sobre as famosas pechinchas, o vendedor não escondeu o desejo de negociar e obter um resultado tão satisfatório para a loja, como também para o cliente. "Não estamos em um shopping, então aqui a negociação é sempre aceita. O pacote custa quatro, dois eu vendo por até R$ 7. Se for comprando mais, maior pode ser o desconto, o que não pode é entrar e sair de mãos vazias", pontuou.

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