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Golpe é golpe


Publicado em 20 de fevereiro de 2025
Por Jornal Do Dia Se


Jair Bolsonaro foi a principal liderança, o maior interessado, o grande articulador do golpe frustrado naquele fatídico 08 de janeiro, triste memória, há dois anos. Eis aqui, em suma, o teor das quase 300 páginas da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro fez de tudo pelo golpe.
A PGR pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Outras 33 pessoas foram denunciadas com ele, incluindo seu ex-ministro da Casa Civil, general Braga Netto, que concorreu a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022.
Para o procurador-geral Paulo Gonet, Bolsonaro integrou o “núcleo crucial” que agiu em várias frentes desde 2021 para tentar executar o plano de ruptura, desde a fazer discursos públicos para descreditar o sistema eleitoral até atuar diretamente fazendo suposta pressão sobre o Alto Comando das Forças Armadas para apoiar um decreto de cunho golpista – a chamada “minuta do golpe”.
A bola está com o Supremo Tribunal Federal. Um golpe de Estado, consumado ou não consumado, ainda é um golpe de Estado. Assim, pouco importa se os planos atribuídos em denúncia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a trama urdida para o manter no poder à revelia dos votos depositados nas urnas, lograram êxito. O golpe foi tentado.

Um golpe de Estado, consumado ou não consumado, ainda é um golpe de Estado

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