Terça, 13 De Maio De 2025
       
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Internet em vertigem


Publicado em 05 de fevereiro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

*Lelê Teles
Ontem foi um dia daqueles. 
Maria Bopp, no melhor tutorial de maquiagem, ever, fez de um simples ato de se maquiar um ato político.
O nome disso é artivismo.
Joaquim Phoenix, apontando o dedo para si mesmo, mostrou como um macho branco pode ser um aliado na luta contra o racismo usando seu lugar de fala.
É só dizer nós, ao invés de fulanizar o problema.
O lugar de fala da pessoa que fala muito sobre quem estar a falar, e sobre o quê ela está falando.
O Coringa falou e disse.
Zé de Abreu, que outrora mitou ao imitar Guaidó, derrapou na curva da estrada de Santos dando uma vexosa misoginada ao criticar a colega, Regina da Sucata, substituta do Goebbels do terceiro mundo e aboletada na pasta da Bozocultura.
Abreu agrediu Duarte ao estilo Carluxo.Ffalou de banha, cabelo branco… um show de horrores.
O diabo é que ele tentou justificar o injustificável justificando que está "num caminho sem volta".
Talvez aquela faixa presidencial lhe tenha subido à cabeça. 
Corre o risco de virar uma caricatura de si mesmo; tipo um tiozão aloprado.
Parece até que ele se inspirou no tutorial machistoide de Pedro Bial, o maquiador de banqueiros.
Começamos com o artivismo de Maria Bopp e fechamos com o arrivismo de Pedro Bial, o cabra que escreveu a biografia do patrão, deu um ar de jornalismo a uma peça de publicidade de banqueiros e recitou poesias (?) na nave alienígena do Big Brother.
O "poeta" do filtro solar (argh!) atacou a cineasta Petra Costa, tentando puxar-lhe o tapete vermelho, fazendo a alegria dos midiotas que passam filtro solar para assistir o BBB enquanto recebem conselhos de banqueiros sobre finanças domésticas.
Ontem foi o dia em que as redes antissociais entraram em vertigem, tanto destros quanto canhotos estavam em polvorosa: 
Homem postando tutorial de maquiagem, esquerdistas namastês apagando postagens "fofas" de Pedro Bial, a mulherada descendo o sarrafo em Zé de Abreu e o Coringa mostrando que o cinema ainda não é colorido e que, na verdade, nunca foi preto e branco; o cinema sempre foi branco!
Palavra da salvação.  
* Lelê Teles, jornalista, publicitário e roteirista

*Lelê Teles

Ontem foi um dia daqueles. Maria Bopp, no melhor tutorial de maquiagem, ever, fez de um simples ato de se maquiar um ato político.
O nome disso é artivismo.
Joaquim Phoenix, apontando o dedo para si mesmo, mostrou como um macho branco pode ser um aliado na luta contra o racismo usando seu lugar de fala.
É só dizer nós, ao invés de fulanizar o problema.
O lugar de fala da pessoa que fala muito sobre quem estar a falar, e sobre o quê ela está falando.
O Coringa falou e disse.
Zé de Abreu, que outrora mitou ao imitar Guaidó, derrapou na curva da estrada de Santos dando uma vexosa misoginada ao criticar a colega, Regina da Sucata, substituta do Goebbels do terceiro mundo e aboletada na pasta da Bozocultura.
Abreu agrediu Duarte ao estilo Carluxo.Ffalou de banha, cabelo branco… um show de horrores.
O diabo é que ele tentou justificar o injustificável justificando que está "num caminho sem volta".
Talvez aquela faixa presidencial lhe tenha subido à cabeça. 
Corre o risco de virar uma caricatura de si mesmo; tipo um tiozão aloprado.
Parece até que ele se inspirou no tutorial machistoide de Pedro Bial, o maquiador de banqueiros.
Começamos com o artivismo de Maria Bopp e fechamos com o arrivismo de Pedro Bial, o cabra que escreveu a biografia do patrão, deu um ar de jornalismo a uma peça de publicidade de banqueiros e recitou poesias (?) na nave alienígena do Big Brother.
O "poeta" do filtro solar (argh!) atacou a cineasta Petra Costa, tentando puxar-lhe o tapete vermelho, fazendo a alegria dos midiotas que passam filtro solar para assistir o BBB enquanto recebem conselhos de banqueiros sobre finanças domésticas.
Ontem foi o dia em que as redes antissociais entraram em vertigem, tanto destros quanto canhotos estavam em polvorosa: 
Homem postando tutorial de maquiagem, esquerdistas namastês apagando postagens "fofas" de Pedro Bial, a mulherada descendo o sarrafo em Zé de Abreu e o Coringa mostrando que o cinema ainda não é colorido e que, na verdade, nunca foi preto e branco; o cinema sempre foi branco!
Palavra da salvação.  

* Lelê Teles, jornalista, publicitário e roteirista

 

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