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Novela sem fim


Publicado em 17 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“As urgências pediátricas estão operando muito acima de sua capacidade”

A ausência de leitos de urgência pediátrica é um problema crônico da saúde em Sergipe. Gestores das esferas públicas e privada lidam com a situação há anos, sem jamais se aproximar de uma solução. Ontem, a pediatria da Maternidade Santa Isabel restringiu após o aumento de pacientes com sintomas respiratórios graves.
De novo: É assim há muitos anos, uma década inteira. Em 2012, por exemplo, o mesmo Hospital e Maternidade Santa Isabel anunciou a suspensão no atendimento à população. Faltava dinheiro e condições mínimas para amparar os mais carentes na hora mais escura, situação que se repete ao longo dos anos. Agora, faltam vagas.
Em maio – quando o número de casos relacionados a síndromes respiratórias tende a aumentar, em função das chuvas próprias do período -, a maternidade Santa Izabel já foi obrigada a restringir o atendimento em três ocasiões diferentes. Isso significa que as urgências pediátricas estão operando muito acima de sua capacidade e em muitos momentos está precisando restringir o plantão, para manter assistência adequada aos pacientes de maior gravidade. Ou, em outras palavras: Os profissionais médicos são obrigados a escolher a quem atendem.
Eis as condições enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde em Sergipe. Pior do que a pediatria, deficiente até mesmo na rede privada, só a situação dos pacientes oncológicos, em uma batalha de vida e morte contra a doença, sem recursos para bancar um tratamento sempre muito dispendioso. Sem os leitos prometidos pelo ex governador Jackson Barreto, sem o Hospital do Câncer, os enfermos dependentes do SUS percorrem verdadeira via crucis em busca de assistência médica.

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