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O concurso da PM


Publicado em 06 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se


Seria bom o governo do estado examinar o histórico das bancas examinadoras em novas oportunidades

 

O concurso da Polícia Militar em Sergipe segue dando a falar, nem sempre por boas razões.

Quando o edital foi lançado, meses atrás, uma necessária e pontual intervenção do Ministério Público evitou que o governo do estado trocasse os pés pelas mãos, solicitando a reserva de um número adequado de vagas destinadas a Pessoas Com Deficiência.

Depois, coube à Procuradoria Geral do Estado operar um providencial freio de arrumação, dando fim a uma injusta reivindicação de alterações no edital após a realização da prova.
A denúncia mais grave, no entanto, foi realizada somente agora, durante os Testes de Aptidão Física. Segundo a reclamação, falta objetividade e transparência.

De acordo com as queixas, não é a primeira vez que a banca responsável pela realização do concurso incorre nas mesmas ilegalidades denunciadas agora, razão pela qual o concurso da Polícia Penal de Minas Gerais teria sido anulado pelo Tribunal de Justiça daquele estado.

Na decisão de 3 de novembro de 2022, a juíza Janete Gomes Moreira teria concluído que a atuação de examinadores – aliada à negativa de acesso às filmagens – feriu frontalmente os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade, determinando a reaplicação do teste, em até 30 dias, por nova banca avaliadora.

Seria bom o governo do estado examinar o histórico das bancas examinadoras em novas oportunidades. A judicialização do concurso da PM sergipana, por exemplo, provoca um desgaste desnecessário sobre a feliz iniciativa de reforçar os quadros do funcionalismo.

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