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O males da terceirização


Publicado em 10 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“Dos males da terceirização indiscriminada de serviços, a precariedade das condições de trabalho é a mais recorrente”

O Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindelimp) forçou a barra. Em nota distribuída entre os veículos de imprensa, acusou uma empresa contratada pela Prefeitura de Aracaju de impor o uso de tornozeleira eletrônica a seus funcionários. Em verdade, não é bem assim. O investimento dispensado no monitoramento espacial destes profissionais, em detrimento de condições básicas de trabalho, no entanto, revela as prioridades da BTS. O suor das pessoas deve prevalecer sobre qualquer espécie de fetiche tecnológico. O homem, antes dos números e das máquinas.
Segundo a denúncia, os profissionais responsáveis pela limpeza não têm direito ao mínimo: nem equipamentos de proteção individual (uma exigência legal), nem mesmo água. Se for assim mesmo, a Prefeitura tem a obrigação moral de exigir providências imediatas. É inadmissível que profissionais a serviço do município, ainda que terceirizados, sejam humilhados de forma assim escandalosa.
Sim, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos já se manifestou, estipulando um prazo bastante razoável para que a BTS se adeque às normas. É fundamental, no entanto, que o ente municipal atue de maneira mais assertiva e vigilante, em prol dos trabalhadores e dos serviços prestados à população. Dos males da terceirização indiscriminada de serviços e natureza fundamental, aqueles que são obrigação do ente municipal, a precariedade das condições de trabalho é a mais recorrente.
Erra a BTS, erra a Prefeitura de Aracaju, por ação e omissão. Espera-se que a falta com os profissionais que mantém a cidade em ordem seja reparada, o quanto antes.

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