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O piso é Lei


Publicado em 18 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


O prefeito Edvaldo Nogueira vai ter de se virar nos 30 para bancar o reajuste dos professores da rede municipal, conforme a Lei do Piso. Ontem, a Câmara de Vereadores confirmou a votação de dezembro, quando aprovou a correção anual do Piso Salarial Profissional do Magistério do Município de Aracaju.
O mar não está pra peixe. Os profissionais do magistério precisam permanecer vigilantes, a fim de garantir o cumprimento da Lei do Piso. Se em tempo de calmaria o reajuste anual devido aos professores costuma provocar um confronto aberto entre os gestores públicos e os quadros da educação, imagine-se em período de águas revoltas, com os cofres públicos na pindaíba, crise econômica e fiscal, estados e municípios em apuros.
Quando o presidente Lula sancionou a Lei que instituiu o Piso Nacional do Magistério, beneficiou de uma vez só cerca de 800 mil professores da rede pública que ganhavam menos de R$ 950. Desde então, a situação do professor em sala de aula melhorou muito. A depender dos gestores locais, sempre sovinas quando se trata de reconhecer o trabalho dos servidores, contudo, a Lei do Piso teria virado letra morta, há tempos.
Reajustes sucessivos, em patamares muito acima da inflação, garantiram a dignidade merecida por profissional tão importante. Desde então, o compromisso alegado com a educação foi obrigado a largar o travesseiro confortável da palavra. Não adianta reconhecer a importância estratégica da educação da boca pra fora, sem pagar o que é devido aos professores. Governadores e prefeitos preocupados com o futuro do Brasil honram a Lei do Piso.

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