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Olhos no céu
Publicado em 24 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
A estiagem prolongada preocupa autoridades, prejudica os produtores rurais e penaliza a população
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Em Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre, Tobias Barreto, Poço Redondo, Carira, Poço Verde, Frei Paulo e Nossa Senhora de Aparecida, todos os olhos estão voltados para o céu, ansiosos por algum sinal de chuva. A estiagem prolongada preocupa autoridades, prejudica os produtores rurais e penaliza a população.
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A Defesa Civil de Sergipe já caiu em campo, a fim de viabilizar o reconhecimento da situação de emergência derivada da estiagem em âmbito federal e a liberação de recursos. A dependência secular de eventuais operações carro pipa, no entanto, constrange a inteligência.
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Imperativo mencionar, a seca devora milhões em recursos. Para efeitos de comparação, basta lembrar que num já distante 2012 o então governador Marcelo Déda anunciou o investimento de R$ 89 milhões em programas voltados para o combate à estiagem no alto sertão sergipano. O efeito destas ações, no entanto, não perdura. Ano após ano, a situação é a mesma.
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A sede dos sergipanos adverte que a gestão dos recursos hídricos não pode ser transformada em mero produto, em troca de qualquer quantia, como se desprovida de finalidade social e reflexos previsíveis na economia do estado. Além de um problema secular, a seca que ora maltrata homens e bichos em diversos municípios faz um alerta doloroso: onde a água falta resta praticamente impossível levar uma vida digna de gente.