Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Polícia Penal da Sejuc faz operação para desarticular possível rebelião


Publicado em 01 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


De acordo com o órgão, as informações a respeito da possível rebelião foram investigadas pelo Núcleo de Inteligência Penal (NIP).

A Polícia Penal de Sergipe, que reúne os agentes penitenciários responsáveis pela segurança dos presídios, realizou na manhã de ontem uma operação para desarticular o plano de uma possível rebelião no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), em Aracaju. A ação foi articulada pela Secretaria de Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc), por meio do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe).
De acordo com o órgão, as informações a respeito da possível rebelião foram investigadas pelo Núcleo de Inteligência Penal (NIP). Apurou-se que a rebelião teria como foco render e manter os funcionários da unidade como reféns. Segundo a direção do Compajaf, diversos objetos perfurantes, incluindo armas brancas, foram recolhidos durante as diligências.
“Seguindo orientações do Desipe e do NIP, após 15 dias da última revista geral realizada na Ala B, foi dada continuidade ao trabalho, nessa terça, 30, onde foi realizada uma nova inspeção. Durante a ação, os custodiados da referida Ala jogaram para parte externa das celas, pelo lado de fora, 15 objetos perfurantes de ferro e quatro barras de ferro que serviriam para a fabricação de pelo menos mais 10 armas brancas”, detalha a direção.
Para a direção, inspeções como essa enfraquecem a probabilidade de uma possível rebelião e desarticula os planos dos detentos, uma vez que provam a eficiência do trabalho de inteligência da polícia penal e demonstram o comprometimento da Sejuc em manter o sistema prisional controlado.
O Compajaf é considerado um presídio de segurança máxima e abriga atualmente criminosos considerados de alta periculosidade e integrantes de facções criminosas que atuam hoje em Sergipe, como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o BDM (Bonde do Maluco). Nos últimos 10 anos, pelo menos três grandes rebeliões com familiares dos presos sendo tomados como reféns já ocorreram na unidade, que é administrada atualmente em sistema de cogestão da Sejuc com a empresa Reviver, mas sem ocorrências de mortos ou feridos.

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