Quem tem medo da perícia médica?

É comum as pessoas se sentirem inseguras quando sabem que terão que se submeter a uma perícia médica, judicial ou administrativa.
Muitas vezes a insegurança decorre do fato de não saber o que está por vir, ou como se comportar, ou mesmo que documentos devem ser levados.
Para que essa insegurança acabe, é necessário que o periciado tenha em mente sobre que tema a perícia busca fazer a sua análise. Se for o caso de uma perícia grafotécnica, em que a pessoa irá ter a sua escrita analisada e comparada com outros documentos, ou se é o caso de uma pericia social, em que a visita de um especialista na área busca a verificação de elementos sociais, como endereço, condições da moradia e pessoas que compõem o grupo familiar e social.
A perícia médica, sem sombra de dúvidas, acaba sendo a que causa maior angústia dos periciados, geralmente por não entenderem qual o objetivo específico da sua realização e quais as especificidades da abordagem.
Deste modo, o periciado, muitas vezes, se sente perdido e angustiado em comparecer a um ambiente pericial sozinho, muito embora seja possível a contratação de um assistente técnico especialista na área para o acompanhamento ao ato., um médico, fisioterapeuta, odontólogo ou enfermeiro, se for o caso.
Cabe relatar que, a existência de advogado particular no processo não significa que o mesmo possa comparecer às perícias, uma vez que o mesmo não possui as qualificações técnicas necessárias para atuar como assistente técnico, assim, é melhor que seja contratado um especialista, como nos casos de engenharia, médica, odontologia e outras áreas técnicas.

Veronica Andrade – especialista em Direito previdenciário com mais de 15 anos de atuação em regime geral de previdência social e escritório sediado nessa capital.
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