**PUBLICIDADE


Seis por meia dúzia


Publicado em 28 de abril de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Espera-se muito do presidente de um País em crise econômica prolongada, como ocorre ao Brasil. Espera-se, por exemplo, que as decisões tomadas no exercício do poder tenham o condão de avançar na solução dos problemas postos à mesa, atenuando os efeitos deletérios das circunstâncias, a fim de promover o bem estar da população. Jair Bolsonaro, no entanto, age de modo diferente. A sua interferência na direção da Petrobras, por exemplo, foi puro jogo de cena. A substituição na presidência da estatal alterou coisa nenhuma.
O preço ao consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no país de R$ 7, 270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior foi verificado entre os dias 13 e 19 de março, quando o combustível foi vendido a R$ 7, 267, a primeira vez acima de R$ 7.
Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7, 109, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7, 440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8, 559. A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento.
A política de Paridade com a cotação internacional do petróleo foi adotada em 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no Brasil fosse calculado com base nas variações no mercado externo. Recentemente, ante a insatisfação do consumidor, às vésperas de um pleito eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro mexeu os pauzinhos, a fim de substituir o dirigente da Petrobras. Jogava para a platéia. Sempre se soube que Bolsonaro trocava seis por meia dúzia.

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE