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Solução distante


Publicado em 28 de janeiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


O Comitê Nacional de Política Fazendária, um colegiado formado pelos secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, estendeu o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços incidente sobre os combustíveis, até 31 de março. A medida tem efeito prático quase nulo, já que a alta observada no preço dos combustíveis está atrelada ao dólar e à cotação internacional do petróleo. Mas adverte que alguma providência é urgente.
Os governadores estão fazendo tudo o possível para remediar o aumento escandaloso do preço de combustíveis praticado no Brasil. Cobram, ao mesmo tempo, que o governo federal faça a sua parte.
Os combustíveis derivados do petróleo jamais estiveram tão caros. O dólar, por sua vez, nunca esteve tão alto. Não se trata aqui de uma coincidência. Mas o presidente Jair Bolsonaro ainda não se deu conta da evidente relação de causa e consequência estabelecida entre os dois fatos.
Há soluções possíveis para o impasse. O próprio Confaz manifestou apoio à criação de um fundo de equalização, como forma de evitar que os reajustes do barril de petróleo no mercado internacional sejam imediatamente repassados para o preço final dos combustíveis, como tem ocorrido, gerando aumentos frequentes. Para qualquer medida parecida se transformar em realidade, no entanto, será necessário que Bolsonaro se disponha ao trabalho com a mesma desenvoltura irresponsável com que distribui acusações infundadas e ameaças.

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