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Um telhado trincado
Publicado em 10 de abril de 2025
Por Jornal Do Dia Se
O custo para manter uma maternidade como a unidade de saúde aqui em questão é mesmo imenso
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O papel social da maternidade Lourdes Nogueira foi peça central da sucessão municipal.
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Não era pra menos. Batizada em homenagem a uma parteira, mãe de Edvaldo Nogueira, prefeito responsável por botar de pé a primeira maternidade dedicada ao parto humanizado de Sergipe, a obra foi um de seus grandes feitos. E, certa ou errada, a oposição não o perdoou.
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O custo para manter uma maternidade como a unidade de saúde aqui em questão é mesmo imenso. Desde a campanha que a consagrou como a primeira prefeita de Aracaju, Emília Corrêa levanta suspeitas sobre o seu funcionamento e financiamento.
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Agora, no entanto, um telhado de vidro ameaça ruir sobre a cabeça da prefeita. Uma inspeção conjunta realizada na tarde desta terça-feira (8), pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-SE) expôs graves deficiências na Maternidade Municipal Lourdes Nogueira, já sob a gestão de Emília.
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Segundo o Sindimed, a empresa terceirizada responsável pelos plantões informou à Prefeitura de Aracaju que manterá os serviços apenas até 30 de abril.
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A prefeita Emília foi eleita com a promessa de abrir uma suposta caixa preta, onde estariam registrados os desmandos da gestão anterior. Nada mais corrente, portanto, do que se explicar para a população, sem apelar para o discurso surrado da terra arrasada.