Deputado denuncia supostas ameaças de morte

O setor de inteligência da Polícia Civil está monitorando a identidade dos autores, bem como apurando o teor das denúncias de morte disparadas desde o início desta semana contra o deputado estadual Sérgio Reis (PSD). Durante pronunciamento proferido na manhã de ontem na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), em Aracaju, o parlamentar revelou nome e local de trabalho de um dos suspeitos. Paralelo ao pedido de medida protetiva protocolado junto à Casa Legislativa, Sérgio Reis revelou que necessita da intervenção imediata de profissionais da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), e do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE). De acordo com o deputado, um dos acusados é contratado via cargo em comissão na Prefeitura de Lagarto, região Centro Sul Sergipano.
O conteúdo, já em posse de peritos da Polícia Civil, apresenta um homem ameaçando executar o parlamentar com o uso de pistola em frente à Alese, ou em locais indefinidos. Em posse de nomes completos e folhas de contracheque, o deputado informou ainda que após o encerramento da sessão plenária estaria se deslocando para a sede da SSP, com o propósito de se reunir com o secretário João Eloy de Menezes. Conforme anunciado, o parlamentar esteve no início da tarde de ontem na sede do órgão público. Sobre a desestabilidade emocional provocada pela ação criminosa, Sérgio Reis enalteceu que não vai deixar o mandato legislativo e abandonar a vida pública em decorrência destas ameaças.
“Quem quiser que pense que estou com medo ou que vai me fazer mudar minha conduta pública, saindo dela. Não tenho medo, não me rendo a essa ameaças e não vou me calar. Solicitei um apoio de medida protetiva aqui na Alese e vou estender para a SSP. Integrante de um grupo de milícia, Jean Oliveira é uma desses criminosos que está me ameaçando e amedrontando a minha família”, disse. Diante desta revelação, o JORNAL DO DIA entrou em contato com a administração municipal a fim de publicar nesta edição um possível contraponto da gestão, mas até o fechamento da matéria – às 17h42 -, não obteve resposta.