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A crise continua


Publicado em 28 de dezembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


O ano que está para acabar foi ruim para todo mundo. O trabalhador, claro, suporta a maior carga da crise econômica ainda em curso. O patrão, no entanto, não está imune às intempéries do cenário. De acordo com levantamento recente, o endividamento bate recorde também entre os donos da grana e dos meios de produção.
O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian mostrou que novembro deste ano teve o pior cenário de negativação desde 2016, início da série histórica do índice. Foram registrados 6.392.011 negócios no vermelho – 1.056.024 só no Nordeste. Na análise por unidades federativas, exceto por Alagoas, todos os estados bateram recorde de negócios com contas a pagar vencidas, Sergipe incluído.
O Estado de Sergipe tem 44.418 empresas inadimplentes, um reflexo do quadro geral, da maior gravidade. Desde o início de 2022, o índice não marcou nenhuma queda e o cenário de inadimplentes apenas se agravou.
O empregador brasileiro conhece agora, ainda que de maneira muito atenuada, a agonia de quem vive com a mão na massa, no chão de fábrica. A maioria trabalha apenas para colocar comida na mesa e pagar as dívidas. O comportamento adotado pelo trabalhador sergipano, sempre com a barba de molho, é um retrato preciso do atual estágio da crise econômica. Em tempo de vacas magras, cada centavo, todo tostão furado conta.

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