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A despencada do comércio


Publicado em 09 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Nem o feriado de Natal, a tradição de trocar presentes nas festas de fim de ano, foi capaz de levantar o humor e as vendas no comércio de Sergipe. Há anos, todos os dados disponíveis denunciam a letargia do governo enquanto a economia do estado vai de mal a pior.
A penúria não é exclusividade local. Segundo o IBGE, na passagem de novembro para dezembro de 2021, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista de -0,1% foi acompanhada de um predomínio de resultados negativos em 19 das 27 unidades da Federação, com destaque para Mato Grosso (-4,7%), Acre (-4,5%) e Rondônia (-4,3%).
Frente a dezembro de 2020, a variação foi de -2,9%, com predomínio de resultados negativos em 21 unidades da Federação, com destaque para Bahia (-12,9%), Pernambuco (-11,4%) e Sergipe (-11,1%), entre os piores desempenhos do País.

Mais do que uma tendência preocupante, ainda em vias de confirmação, a retração no consumo é fato consumado, demonstrado a cada novo estudo divulgado, anos a fio. O volume de vendas registrados no entorno das datas festivas mais importante do calendário local prova por A mais B que o orçamento familiar dos sergipanos não está dando para o gasto.
Os sergipanos estão mais pobres. Ao contrário dos rendimentos e do potencial de consumo da população, só a informalidade cresce. Se as festas de fim de ano não reverteram a retração do consumo é por que o calo do trabalhador nunca doeu tanto como agora. Presa a um círculo vicioso de desemprego massivo, arrecadação acanhada e investimentos mais tímidos ainda, falta pouco para a economia de Sergipe ir à bancarrota de vez.

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