Quinta, 22 De Maio De 2025
       
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Além da mistificação


Publicado em 01 de fevereiro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A tendência de queda no número de desempre
gados pode dar a impressão de que, durante a 
gestão de Bolsonaro, o Brasil entrou de novo nos eixos. Pura mistificação. Em verdade, a média de trabalhadores a procura de uma oportunidade ainda é grande, superior ao auge da crise.
A conta é das mais simples. O País tinha 11,632 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em dezembro de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve ligeira melhora, portanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, quando mais de 12 milhões de trabalhadores batiam em portas fechadas. A média de desocupados no ano passado, entretanto, ainda é 87,7% maior que a média de pessoas desocupadas em 2014.
Mais da metade da população economicamente ativa está com as mãos abanando, sem ter como se ocupar. São 55,1% dos brasileiros  em idade de pegar no batente aguardando uma chance de se integrar ao setor produtivo e dar o próprio suor para o crescimento da economia verde e amarela sem outro remédio, além de matar a sede na saliva e perseverar.
Pior é saber que além de as oportunidades estarem muito aquém da real necessidade, a qualidade dos postos a serem abertos também devem deixar a desejar. Segundo Jair Bolsonaro, o País enfrenta um dilema: ou preserva direitos trabalhistas, ou gera emprego e renda. A dicotomia, no entanto, não poderia ser mais falsa. Especialistas não cansam de alertar para a ausência de consequências práticas das reformas em curso. Infelizmente, os governantes de turno só têm ouvidos para as palmas e reclamações do tal mercado. Quando um estudioso se pronuncia sobre assunto da própria competência, o presidente e a claque de entendidos que o acompanha fazem ouvidos de mercador.

A tendência de queda no número de desempre gados pode dar a impressão de que, durante a  gestão de Bolsonaro, o Brasil entrou de novo nos eixos. Pura mistificação. Em verdade, a média de trabalhadores a procura de uma oportunidade ainda é grande, superior ao auge da crise.
A conta é das mais simples. O País tinha 11,632 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em dezembro de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve ligeira melhora, portanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, quando mais de 12 milhões de trabalhadores batiam em portas fechadas. A média de desocupados no ano passado, entretanto, ainda é 87,7% maior que a média de pessoas desocupadas em 2014.
Mais da metade da população economicamente ativa está com as mãos abanando, sem ter como se ocupar. São 55,1% dos brasileiros  em idade de pegar no batente aguardando uma chance de se integrar ao setor produtivo e dar o próprio suor para o crescimento da economia verde e amarela sem outro remédio, além de matar a sede na saliva e perseverar.
Pior é saber que além de as oportunidades estarem muito aquém da real necessidade, a qualidade dos postos a serem abertos também devem deixar a desejar. Segundo Jair Bolsonaro, o País enfrenta um dilema: ou preserva direitos trabalhistas, ou gera emprego e renda. A dicotomia, no entanto, não poderia ser mais falsa. Especialistas não cansam de alertar para a ausência de consequências práticas das reformas em curso. Infelizmente, os governantes de turno só têm ouvidos para as palmas e reclamações do tal mercado. Quando um estudioso se pronuncia sobre assunto da própria competência, o presidente e a claque de entendidos que o acompanha fazem ouvidos de mercador.

 

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