Quarta, 11 De Dezembro De 2024
       
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As borboletas mais duzentos milhões


Publicado em 28 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


O brasileiro é um povo de mão calejada

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Há quem diga, o País 
não pode parar. 
Será, mesmo? Até agora, em plena quarentena, as borboletas e duzentos milhões de brasileiros estão muito bem com as suas asas de aquarela e os braços cruzados.
O presidente Jair Bolsonaro é um perverso. A campanha lançada ontem, com o propósito de amarrar uma corda no pescoço da população, é genocida, não há outra palavra. Muito preocupado com o lucro dos banqueiros, os especuladores da bolsa de valores,os grandes empresários, o patriota pretende sacrificar a vida de pelo menos cinco mil trabalhadores, por força de decreto, como quem manda algumas cabeças de gado para o abate.
Bolsonaro não soube conduzir a nação, mostrou-se pequeno, incapaz de lidar com a crise em todas as frentes (sanitária, política, econômica, social). Não demora, vai cair do cavalo. A tal peça publicitária, em si, é um primor de pieguice eleitoreira. Luz, fotografia e, sobretudo, a inflexão paternalista da narração em off, não disfarçam o verdadeiro objetivo da campanha: Trata-se de responsabilizar os governadores pela recessão no horizonte, de olho em 2022. O poder pelo poder é a sua tara.
Ao contrário do que pensa Roberto Justus, o velho da Havan, o jornalista Ivan Valença e o resto da turma de Bolsonaro, o prejuízo derivado de uma única vida é incalculável. Pense numa gripe levando Cartola pela mão, quase gentil,com pena do sambista, um pobre coitado. No Brasil, a geração de riqueza, fortunas e canções, é obra de gente com as mãos calejadas.
Bolsonaro afirma, como um déspota que recolhe impostos: O Brasil não pode parar. O populacho, no entanto, encantado com as borboletas – elas nunca foram tantas! -, já tem uma resposta.

Rian Santos

Há quem diga, o País  não pode parar.  Será, mesmo? Até agora, em plena quarentena, as borboletas e duzentos milhões de brasileiros estão muito bem com as suas asas de aquarela e os braços cruzados.
O presidente Jair Bolsonaro é um perverso. A campanha lançada ontem, com o propósito de amarrar uma corda no pescoço da população, é genocida, não há outra palavra. Muito preocupado com o lucro dos banqueiros, os especuladores da bolsa de valores,os grandes empresários, o patriota pretende sacrificar a vida de pelo menos cinco mil trabalhadores, por força de decreto, como quem manda algumas cabeças de gado para o abate.
Bolsonaro não soube conduzir a nação, mostrou-se pequeno, incapaz de lidar com a crise em todas as frentes (sanitária, política, econômica, social). Não demora, vai cair do cavalo. A tal peça publicitária, em si, é um primor de pieguice eleitoreira. Luz, fotografia e, sobretudo, a inflexão paternalista da narração em off, não disfarçam o verdadeiro objetivo da campanha: Trata-se de responsabilizar os governadores pela recessão no horizonte, de olho em 2022. O poder pelo poder é a sua tara.
Ao contrário do que pensa Roberto Justus, o velho da Havan, o jornalista Ivan Valença e o resto da turma de Bolsonaro, o prejuízo derivado de uma única vida é incalculável. Pense numa gripe levando Cartola pela mão, quase gentil,com pena do sambista, um pobre coitado. No Brasil, a geração de riqueza, fortunas e canções, é obra de gente com as mãos calejadas.
Bolsonaro afirma, como um déspota que recolhe impostos: O Brasil não pode parar. O populacho, no entanto, encantado com as borboletas – elas nunca foram tantas! -, já tem uma resposta.

 

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