**PUBLICIDADE
Publicidade

As máquinas de Yandra e Luiz Roberto


Publicado em 04 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Antonio Passos

.

Embora Emília Corrêa lidere as pesquisas, seguida por Danielle Garcia em segundo lugar, é muito improvável essas duas candidatas chegarem a se enfrentar em um segundo turno.
Apenas uma das duas na reta final já seria surpreendente, considerando a aparente superioridade dos arranjos de forças políticas e recursos de campanha que sustentam as chapas lideradas por Yandra Moura e Luiz Roberto.
Para manter e ampliar os atuais 26%, Emília depende de um fator pra lá de instável e imponderável: a possibilidade de permanência da força eleitoral de Bolsonaro e de uma transferência exclusiva desse potencial para ela.
Danielle e seu principal apoiador político, o senador Alessandro Vieira, embora não tenham assumido o vínculo tão explicitamente, também surfaram na onda bolsonarista. Hoje, entretanto, estão órfãos nesse sentido.
A campanha, contudo, embora tenha sido extremamente comprimida, é capaz de despertar impulsos submersos no imaginário coletivo e provocar viradas nos rumos eleitorais. Este ano, até agora, não há sinais de que uma reviravolta dessas aconteça.
A candidatura oficializada pelo PT apresenta-se como uma aposta inusitada, porque rompe com valores muito arraigados na história do partido. Por um lado, o nome Candisse aponta para uma legenda amarrada por laços de família.
Já as primeiras aparições da candidata e da propaganda eleitoral petista revela a adoção de um estilo com pouca combatividade e que abraça um tom leve de proposituras. Um discurso esperançoso, ancorado em apelos emotivos.
É bastante novidade e risco para uma candidatura do PT. Provavelmente a apuração será impactante: uma derrocada ou uma arrancada sem precedentes. O resultado dessa estratégia certamente refletirá no desempenho do Psol.
Niully, por força do contexto partidário, deve alcançar um crescimento orgânico, porém longe de uma vaga no segundo turno. Com a ressalva de que os ganhos do Psol deverão caminhar em direção inversa ao desempenho de Candisse.
Quanto ao partido que se apresenta como Novo e ao PCO, pelo que vi até agora, não aparecem na propaganda de TV. Desse jeito, a menos que operem uma revolução nas redes sociais, vão passar em branco.
Fazendo uma análise fria da cena eleitoral é difícil enxergar, no momento, forças capazes de enfrentar as máquinas eleitorais de Yandra e Luiz Roberto. Aracaju, entretanto, de vez em quando, mostra sua face de rebeldia eleitoral.

* Antonio Passos é jornalista

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade