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Crise de oportunidades
Publicado em 29 de abril de 2022
Por Jornal Do Dia Se
“A carência de empregos no estado de Sergipe é anterior à pandemia da covid-19”
Não há saldo de oportunidades no mercado de trabalho em Sergipe. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, a crise está mais acentuada: mais de dois mil postos de trabalhos foram fechados em um único mês.
Em março, 23 das 27 unidades da federação registraram saldos positivos na geração de empregos. Sergipe não figura entre estes.
Em março, 23 das 27 unidades da federação registraram saldos positivos na geração de empregos. Os estados com melhor resultado foram São Paulo (34.010 postos), Minas Gerais (27.452 postos) e Rio Grande do Sul (13.744 postos). Já os estados com piores saldos, em que houve mais demissões do que contratações, foram justamente do Nordeste: Sergipe (-2.502 postos), Pernambuco (-6.091 postos) e Alagoas (-10.029 postos).
A situação vai de mal a pior. O governo de Sergipe dá a impressão de ter entregado os pontos. Não há reação, oferta de crédito, nem programas de amparo às pequenas e médias empresas. Não há estímulo ao consumo. Convém lembrar que a carência de empregos no mercado local é anterior à pandemia, a covid-19 só fez acentuar um quadro já dramático, de há muito. A situação é insustentável. O governador Belivaldo Chagas precisa criar novos postos de trabalho, a qualquer custo, para tanto ele foi eleito. Em que pesem as circunstâncias extraordinárias que ganharam corpo no rastro da pandemia, convém afirmar a verdade: o sofrimento é velho conhecido dos sergipanos.