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ISRAEL TORNOU-SE A JÓIA DA COROA DA EXTREMA DIREITA MUNDIAL


Publicado em 02 de março de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* José Eloízio da Costa
eloizio.npgeo@gmail.com

O título do artigo em tela foi extraído de uma fala do inteligente e competente jornalista judeu anti-sionista Breno Altman, que sofre perseguição das entidades sionistas no Brasil que por sinal fazem o que querem, e agem em defesa dos interesses do Estado Terrorista de Israel, “dentro do Brasil”. É demais! E não se pode fazer críticas à Israel, porque é o “povo da Bíblia” e caso alguém exerça o direito a crítica é rotulado de “antissemita”. Assim, Israel estará blindado por toda a eternidade!
Por outro lado, um aspecto interessante e que devemos analisar, na esteira da crise do capitalismo com o fracasso do neoliberalismo, é o vácuo deixado pela falência das democracias ocidentais e a emergência do fascismo ao estilo piorado de Hitler e Mussolini, até porque esse fenômeno estar espalhado pelo dito “mundo livre e civilizado”. Assim, o fascismo estar pronto para destruir a democracia, o capitalismo e instituir a barbárie, até porque a estratégia dessa escória é a desordem, a corrupção e o emprego da violência permanente, em especial contra os oprimidos, a serviço do capital.
Com isso, observamos a absoluta destruição dos valores morais e legais do mundo ocidental. As instituições internacionais estão falidas e o que temos é um simulacro na aplicação do Direito Internacional e a hipocrisia moral dos “países avançados”. E Israel conseguiu destruir esses dois flancos que estabilizavam o oeste do mundo. O holocausto palestino em Gaza é o laboratório microssocial que o fascismo sionista deu como maior exemplo de tratar os “diferentes”, com racismo, humilhação e legitimação de matar sem limites, não em campos de concentração, mas em algo pior, com os bombardeios sistemáticos. Os outros fascistas espalhados pelo mundo observam as atrocidades nazistas dos sionistas e afirmam que “Israel mostrou que é possível exterminarmos os imprestáveis, os descartáveis”. Israel é essa jóia da coroa do novo fascismo do século XXI. E alguns lideres seguem, com suas particularidades, e observam o holocausto em Gaza um exemplo a ser seguido,na qual destacamos três atores políticos da extrema direita de nossos dias, por sinal de grande relevância internacional.
O primeiro vem do Império Evangélico, tendo Trump como sua maior ilustração. Com a provável vitória dessa figura em novembro, suas promessas fascistas de ‘expulsão” de migrantes, dos “Estados Unidos voltarem novamente a ser primeiro”, e sua arrogância conhecida, são um dos seus maiores recursos que poderão ser efetivados, com base em um nacionalismo autoritário e racista. Mas seu apoio a outros regimes do mesmo espectro ideológico no mundo, tornará uma referência central com sua vitória para toda a extrema direita mundial, em um cenário de declínio imperial. Ainda assim, poderá dar sobrevida ao estado nazista de Israel, porém sem potencial ao enfrentamento ao Eixo da Resistência na qual incluí a resistência islâmica que a IDF anda não conseguiu debelar.
Outra figura extremista de direita que avalia o papel estratégico da expansão do nazismo com base em Israel, está no Brasil. Trata-se do ex-presidente Bolsonaro, com suas particularidades. Sua gestão foi um desastre, efetivamente é um mandrião e tem base eleitoral muito forte, boa parte de perfil nazi-fascista. São patriotas, porém optam de estar ao lado de Israel em conflito até mesmo contra o Brasil. É anti-brasileiro, golpista e naturalmente Israel durante sua gestão teve um papel importante, inclusive no uso de tecnologia desse país nazista através da espionagem e da instrumentalização da Agência Brasileira de Inteligência. Mais ainda, a estratégia desse fascista é a destruição das instituições e a implantação da ditadura de longa duração, um pouco diferente, mas com os mesmos resultados esperados conforme a extrema direita sionista exterminadora de crianças e mulheres palestinas.
Na mesma esteira é o neofascista argentino, o anarcocapitalista na sua estratégia de destruir o Estado por dentro, na qual afirma ser formado por “organizações criminosas”, ou seja, seus órgãos e instituições públicas são constituídos por servidores de comportamento criminoso. O nazista argentino talvez seja o que mais faz declarações de amor à Israel e em menos de três meses visitou o país racista duas vezes. Na certa é a maior figura política internacional que apoia as atrocidades do Quarto Reich do século XXI no Oriente Médio, este apoiado incondicionalmente pelo Imperialismo Evangélico.
Podemos agregar outros facínoras da extrema direita nazi-fascista pulverizada por diversos países da decadente União Européia, destacando a primeira-ministra fascista italiana. Nos demais países a extrema direita é representada por partidos que trazem preocupações a esses países, que por sinal não mais possuem estatura moral por apoiar o regime sionista-racista e terrorista de Israel. Certamente este país adotará uma política de extermínio para consolidar sua “superioridade racial”, não com base na constituição da “raça ariana”, mas do “povo escolhido”, adorado pelo sionismo cristão ocidental, representado principalmente pelos evangélicos.
Assim, Israel passará de “Terra Santa” para “Santuário do Nazi-Fascismo Mundial”, onde todos os facínoras poderão regularmente reunir-se para estruturarem práticas de genocídios, guerras, terrorismo e outras atrocidades contra a humanidade. O planeta não suportará e aí vamos desaparecer, sem Deus, sem Pátria e sem Família. Afinal, essa escória não promete nada, além da destruição.

* José Eloízio da Costa, Prof. do Depto. de Geografia (UFS)

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