Quarta, 11 De Dezembro De 2024
       
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O grande mentecapto


Publicado em 31 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Ivan Valença é um delin-
quente ideológico, sob 
as vestes de cinéfilo e jornalista profissional. Na coluna de ontem, ancorada no portal Infonet, afirmou sem nenhuma cerimônia:
"Ou Bolsonaro DÁ UM GOLPE ANTECIPADO e bote (sic) esse povo todo para correr, ou a coisa vai ficar feia para ele".
Corporativismo tem limite! Não se pode admitir que um jornalista defenda um golpe de estado publicamente, com todas as letras, sob o silêncio cúmplice dos colegas e até do sindicato da categoria! Estes, por óbvio, estão sempre entre os primeiros a receber afagos dos totalitaristas de plantão.
Amigos me dizem que o Sindijor vai se posicionar. Menos mal. Convém notar, entretanto, esta não é a primeira vez que o dito cujo ofende os princípios universais da profissão. Por alguma razão obscura, este senhor de cabelos brancos resolveu cuspir no prato em que comeu e ainda come, do alto de respeitáveis 75 anos de idade. Moderno todo, Ivan já aconselhou os próprios leitores a desprezar os serviços da imprensa independente, buscando informação no alarido incivilizado do Facebook, WhatsApp, as famigeradas redes sociais.
O disparate foi publicado há alguns meses. Segundo o decano do jornalismo Serigy, Folha de São Paulo e Veja, por exemplo, não são fontes de informação confiável. Para fugir à conspiração da grande imprensa contra o ministro Sérgio Moro e a operação Lava Jato, seria aconselhável consultar um tal Pavão Misterioso, último bastião do jornalismo isento, em peleja inglória com o dragão da maldade.
É um espanto! Quando Ivan Valença botou os pés numa redação pela primeira vez, eu mesmo, igual a muitos entre os leitores deste Jornal do Dia, ainda não era nascido. Há mais de 60 anos, ele dá pitacos sobre o comportamento de governantes com repercussão na vida dos governados. Mas a vivência privilegiada não o ajudou a discernir entre o joio e o trigo das narrativas em conflito no primeiro escalão da República. Tragado pela polarização política, Ivan Valença revela-se agora, no ocaso da vida, um grande mentecapto – só bile e paixão, nenhuma moral.

Rian Santos

Ivan Valença é um delinquente ideológico, sob  as vestes de cinéfilo e jornalista profissional. Na coluna de ontem, ancorada no portal Infonet, afirmou sem nenhuma cerimônia:
"Ou Bolsonaro DÁ UM GOLPE ANTECIPADO e bote (sic) esse povo todo para correr, ou a coisa vai ficar feia para ele".
Corporativismo tem limite! Não se pode admitir que um jornalista defenda um golpe de estado publicamente, com todas as letras, sob o silêncio cúmplice dos colegas e até do sindicato da categoria! Estes, por óbvio, estão sempre entre os primeiros a receber afagos dos totalitaristas de plantão.
Amigos me dizem que o Sindijor vai se posicionar. Menos mal. Convém notar, entretanto, esta não é a primeira vez que o dito cujo ofende os princípios universais da profissão. Por alguma razão obscura, este senhor de cabelos brancos resolveu cuspir no prato em que comeu e ainda come, do alto de respeitáveis 75 anos de idade. Moderno todo, Ivan já aconselhou os próprios leitores a desprezar os serviços da imprensa independente, buscando informação no alarido incivilizado do Facebook, WhatsApp, as famigeradas redes sociais.
O disparate foi publicado há alguns meses. Segundo o decano do jornalismo Serigy, Folha de São Paulo e Veja, por exemplo, não são fontes de informação confiável. Para fugir à conspiração da grande imprensa contra o ministro Sérgio Moro e a operação Lava Jato, seria aconselhável consultar um tal Pavão Misterioso, último bastião do jornalismo isento, em peleja inglória com o dragão da maldade.
É um espanto! Quando Ivan Valença botou os pés numa redação pela primeira vez, eu mesmo, igual a muitos entre os leitores deste Jornal do Dia, ainda não era nascido. Há mais de 60 anos, ele dá pitacos sobre o comportamento de governantes com repercussão na vida dos governados. Mas a vivência privilegiada não o ajudou a discernir entre o joio e o trigo das narrativas em conflito no primeiro escalão da República. Tragado pela polarização política, Ivan Valença revela-se agora, no ocaso da vida, um grande mentecapto – só bile e paixão, nenhuma moral.

 

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