O mercado de trabalho local

O Brasil gerou mais de 142 mil novos empregos formais em julho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.
Em Sergipe, apesar de todos os pesares, o saldo também é positivo. Ainda assim, em comparação com o resto do país, o mercado de trabalho local deixa muito a desejar. O estado tem o terceiro pior desempenho entre as 27 unidades da federação em geração de empregos.
Importa aqui sublinhar os números do mercado de trabalho local, a fim de traçar estratégias consistentes, capaz de responder ao desafio sobre a mesa do governador. Em julho, foram admitidos no estado 9.321 trabalhadores com carteira assinada, demitidos 8.829, com saldo positivo de 492 postos, uma variação relativa de 0,16. O salário médio dos novos admitidos foi de R$ 1.614,16, uma queda de 1,10% em relação ao mês anterior. O saldo positivo de empregos de janeiro a julho deste ano é de 2.690 postos de trabalho.
O JORNAL DO DIA lembra mais uma vez: O quadro observado no mercado de trabalho estadual é desolador. A taxa de desemprego em Sergipe atingiu 11,9% no 1º trimestre de 2023. Isso deixa o Estado com a 6ª maior taxa de desemprego do país.