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O mínimo


Publicado em 11 de agosto de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“Em meio à crise econômica e a inação do governo Bolsonaro, a fome cresce.”

Bom seria se os trabalhadores humilhados por um salário de fome pudessem fazer como os ministros do Supremo e decidir no voto sobre o reajuste do próprio salário. Fosse assim, a política de valorização do mínimo, concebida durante os anos do PT, jamais teria sido suplantado pelo liberalismo canhestro de Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. O texto prevê um salário mínimo de R$ 1.294 para o ano que vem. Vale sublinhar: sem ganho real.
Toda norma é erguida sobra uma intenção. A lei que deu efeito prático à política de valorização do salário mínimo, por exemplo, foi criada no governo da presidente Dilma Rousseff, com a finalidade de ampliar o poder de compra do trabalhador. A ideia era muito simples: promover a distribuição de renda e, de quebra, aquecer a economia, tudo em uma tacada só. Infelizmente, desde quando coube ao presidente Bolsonaro definir o valor do mínimo, os reajustes anuais mal cobrem as perdas acumuladas com a inflação.
O trabalhador brasileiro transpira de sol a sol apenas para colocar comida na mesa. E quem afirma é o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese), uma fonte acima de qualquer suspeita. Para quem sustenta uma família inteira com o salário de fome que recebe a alcunha de mínimo, os poucos tostões subtraídos pelo presidente Bolsonaro certamente fazem muita falta no fim do mês.

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