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O ponto a que chegamos


Publicado em 29 de dezembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


A beligerância insuflada pelo governo Bolsonaro, a política armamentista dos últimos quatro anos, culminaram em uma preocupação extraordinária com a segurança do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva. A cerimônia de transmissão do cargo, a ser realizada no dia 01 de janeiro, jamais inspirou tanto cuidado.
Ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu o porte de arma de fogo em todo o Distrito Federal até o dia 02 de janeiro. A intenção é resguardar a posse de Lula de qualquer evento de natureza golpista.
Há precedentes, infelizmente. Durante a campanha eleitoral, diferenças ideológicas foram equacionadas no calor da bala. Após a vitória de Lula, levantes golpistas tomaram estradas e a porta dos quartéis. Há poucos dias, um homem foi preso com uma bomba, armada com o fim de instaurar o caos em Brasília. Em todos os episódios, a insatisfação com o resultado das urnas transbordou em forma de crimes os mais graves, atentados abertos contra a Democracia.
Verdade é que a vontade soberana do povo brasileiro vem sendo colocada à prova desde a eleição do presidente Bolsonaro, em 2018, antes de ser derrotado nas urnas, durante a campanha mais recente. O golpismo, no entanto, não se deu por vencido.

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