Pelo nordeste

O volume do investimento realizado pela Sudene nos estados nordestinos, Sergipe incluído, faz pensar no potencial econômico da região e a sua importância no desenvolvimento pleno do país.

Ano passado, a  Sudene superou os números do ano anterior na concessão de incentivos fiscais para os 11 estados da sua área de atuação. Foram aprovados 653 pleitos – 28 destes em Sergipe.

As cifras não são nada modestas. Só aqui foram R$ 4,7 bilhões, em favor de diversas empresas, responsáveis por mais de 9 mil postos de trabalho.

De fato, há muito a ser feito, demanda por recursos no estado, em particular, e no nordeste como um todo não falta. A desigualdade se agrava. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as regiões Norte e Nordeste puxaram a alta no desemprego no primeiro trimestre de 2021 – um reflexo de escolhas políticas e econômicas históricas às quais o governo federal, por meio da Sudene, responde agora.

Segundo os antigos, mais vale a esperança tarde do que o desengano cedo. A sentença soa um tanto conformista. Mas, para os governadores nordestinos, a criação da Sudene sempre teve o brilho de uma luz no fim do túnel. Luz essa que se converte em ações concretas, como se vê mais uma vez agora.