Pouco a pouco

Sob diversos aspectos, o ano da graça de 2022 foi muito difícil. A crise se deu em todas as frentes, política, econômica, sanitária. Mas, apesar de todos os pesares, o ano caduca sob uma atmosfera de justificada esperança. A expectativa mais razoável é de que 2023 será melhor.
Em primeiro lugar, o período mais agudo da crise sanitária provocada pela covid-19 ficou para trás. A pandemia ainda inspira cuidados. Mas, para todos os efeitos, mesmo com a resistência do negacionismo científico, graças à imunização em massa, já não se morre feito mosca por causa do vírus. Uma vitória da Ciência.
Em âmbito político, os levantes golpistas que ainda se opõem à posse do presidente eleito nas urnas causa embaraços, mas não têm força, nem volume, para provocar uma ruptura democrática. Os responsáveis pelo movimento golpista já estão sendo identificados e punidos. Com a posse de Lula, a pantomina terá fim.
Em Sergipe, uma nova gestão também assume o governo do estado em 1º de janeiro. Trata-se de uma troca de turno, apenas. O governador eleito foi apoiado pelo governador de turno. Mas parece determinado a dar novo rumo à administração estadual. Que assim seja. É preciso priorizar a geração de empregos, o maior óbice da gestão Belivaldo Chagas. Todo o resto pode esperar.
Aos trancos e barrancos, após quatro anos de revés, um novo ano acena aos brasileiros e sergipanos. Chega em boa hora. E o faz com a promessa de uma vida melhor.