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Preços em alta


Publicado em 11 de janeiro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


O ano de 2022 não deixou saudades entre os brasileiros mais pobres. Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, tenha fechado com uma taxa de 5,79% , convém mencionar que o índice foi puxado principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% – na casa dos dois dígitos.
Verdade seja dita: O trabalhador brasileiro transpira de sol a sol apenas para colocar comida na mesa. E quem afirma é o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese), uma fonte acima de qualquer suspeita.
É com base no custo apurado da cesta básica e levando em consideração a determinação constitucional que inclui moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência entre as despesas fundamentais, que o Dieese estima o valor do salário mínimo ideal – sempre muito acima do valor estipulado pelo governo federal.
A inflação é um bicho faminto, cujos dentes arrancam pedaços cada vez maiores da renda minguada do trabalhador. O resultado é visto em carrinhos de supermercados esvaziados. Nas circunstâncias mais drásticas, mesmo os itens de consumo considerados essenciais, como alimentos e produtos de higiene, são racionados. Na prática, ao contrário da inflação, o salário do trabalhador está magro que dói, a ponto de inspirar pena. E ainda não há perspectiva concreta de engordar.

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