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Rito democrático


Publicado em 05 de novembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


A transição é um rito democrático e republicano, orientado pelo princípio da impessoalidade e da transparência

Passada a campanha eleitoral, quando a população de Aracaju foi convocada para decidir o destino da capital sergipana, é chegado o momento de passar o bastão do poder adiante, cuidar da transição.

Prefeita eleita, Emília Corrêa formalizou a criação da equipe de transição junto ao Tribunal de Contas de Sergipe e ao prefeito Edvaldo Nogueira. A sua gestão inicia apenas em janeiro. Convém, no entanto, que ela tome pé da situação fiscal do município o quanto antes, a bem da cidade e da população de Aracaju.

A transição é um rito democrático e republicano, orientado pelo princípio da impessoalidade e da transparência. Nem sempre se dá da maneira mais civilizada, entretanto. Recentemente, por exemplo, o ex-presidente Bolsonaro se recusou a passar a faixa para Lula – Um dos momentos mais tristes da fraturada democracia brasileira.

A comissão de transição foi indicada com base na Resolução 338/2020 do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, que orienta sobre a importância da transparência e continuidade fiscal entre gestões. Os membros nomeados atuarão na coleta e análise de dados administrativos, financeiros e operacionais, promovendo a troca de informações com a equipe atual para um planejamento adequado do próximo mandato.

Aqui, prevaleceu o diálogo e a civilidade. Se a campanha eleitoral esteve marcada pela troca de acusações, agora cumpre-se o rito democrático. Exemplarmente.

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