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Tautologia da seca


Publicado em 01 de fevereiro de 2025
Por Jornal Do Dia Se


A Caravana da Água “lançada” agora pelo governo de Sergipe não enfrenta o problema da seca. Antes, o perpetua

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De nada adianta batizar com um novo nome práticas surradas, como esta de enviar um tonel de água até os confins de Judas, a fim de mitigar o sofrimento derivado da seca. Trata-se de medida estritamente paliativa, sem o condão de transformar vidas e paisagens. A operação carro-pipa do governador Fabio Mitidieri não dará fim ao sofrimento dos sergipanos castigados pela estiagem prolongada. Tenha o nome que tenha.
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A Caravana da Água “lançada” agora pelo governo de Sergipe não enfrenta o problema da seca, como a comunicação oficial alega, com algum estardalhaço. Antes, o perpetua.
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O próprio governo estadual reconhece as limitações da tal caravana. O credenciamento de alguns pipeiros, a fim de socorrer os municípios em situação de emergência, não os salvará de tornar a enfrentar de novo o mesmíssimo sofrimento, como ocorre todos os anos, em futuro próximo. Há um projeto de adutora, em vias de sair do papel. Mas somente o tempo dirá se a obra será suficiente para transformar a realidade no interior profundo de Sergipe.
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A tautologia da seca, ora adotada pelo governador, não se dá sem custo humano. Hoje, cerca de 30 mil sergipanos são afetados diretamente pela escassez hídrica. São trinta mil motivos para encarar a situação de maneira mais consequente, para além dos paliativos de sempre.
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