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Vigilância contra o mosquito
Publicado em 07 de fevereiro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
A Prefeitura de Aracaju está atenta ao risco de contágio indiscriminado de enfermidades transmitidas pelo Aedes Aegypti. Sem drama. Mas com a devida atenção.
Segundo a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, o LIRAa indicou infestação geral de 1,0, considerado como Médio Risco para surtos ou epidemias, um aumento de 25% em relação ao último LIRAa de 2023, realizado em novembro, que apontou índice de 0,8, o menor dos últimos 20 anos.
O levantamento é classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%), e é realizado a cada dois meses, sendo uma ferramenta de monitoramento da presença da larva do Aedes, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya.
Este ano, em Aracaju, foram notificados, até o momento, 160 casos de dengue, 25 de chikungunya e 3 de zika; destes, foram confirmados, 7 casos de dengue, 5 de chikungunya e nenhum de zika. Se comparado ao mesmo período de 2023, que corresponde às primeiras cinco semanas do ano, houve uma queda de 50,7% dos casos de dengue, 88,3%, de chikungunya e 25%, de zika. No total, houve uma redução de 66% dos casos de arboviroses em Aracaju.
O Brasil bateu recorde de mortes por dengue, ano passado. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online), revelam que foram registradas pelo menos 1.079 mortes causadas pela doença em 2023. A doença ainda preocupa, portanto. Somente a vigilância do poder público, com o apoio indispensável da população, pode dar fim ao aedes, de uma vez por todas.