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Corrupção na Educação


Publicado em 29 de março de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Novo escândalo de corrupção expõe mais uma vez as vísceras do governo Bolsonaro. Premido pelas circunstâncias, constrangido pela proximidade com as eleições, o ministro Milton Ribeiro, suspeito de manter relações nada republicanas com dois pastores evangélicos, entregou o cargo.
A exoneração de Milton Ribeiro desce rasgando pela garganta do presidente. A semana passada, enquanto o caso ainda repercutia, Bolsonaro afirmou não ver “nada demais” na maneira como o seu ministro administrava os recursos do Fundo Nacional de Educação. Segundo a denúncia, entretanto, os líderes religiosos cobravam propina para intermediar o contato entre prefeituras e o governo federal.
A demonstração de força e indiferença com a opinião pública durou pouco. “Nada demais”, afirmou o presidente Bolsonaro, num primeiro momento. Ontem, no entanto, a exoneração do ministro Milton Ribeiro foi publicada no Diário Oficial da União.
Bolsonaro gosta de afirmar que a sua gestão passa incólume por escândalos de corrupção, uma mentira deslavada. Em 2019 o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio foi acusado de falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita, em inquérito da Polícia Federal. Ano passado foi a vez do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, ser acusado de patrocinar os interesses de madeireiros investigados por extração ilegal. Além disso, convém lembrar o episódio ainda impune relacionado à aquisição de vacinas contra a covid e a compra de apoio político no congresso, por meio do chamado orçamento secreto. São casos exemplares de corrupção.
Tratou-se aqui de maneira breve apenas dos episódios mais escandalosos. Há outros. Em verdade, o presidente cercou-se de raposas e lhes entregou as chaves do galinheiro. Em uma palavra: corrupção!

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